IBGE prevê recuo de 3% com safra de 335,7 milhões de toneladas em 2026
Recuo de 3% deve acontecer diante da safra recorde de 2025, que cresceu 18,2% em relação a 2024
A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2026 deve totalizar 335,7 milhões de toneladas em 2026. A se confirmar a previsão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (11/12), o resultado representará um recuo de 2,95% na comparação com a estimativa para 2025, que é de 345,9 milhões de toneladas.
O prognóstico de redução na safra de 2026 acontece diante do recorde histórico de 2025. O resultado de 2025 deve ser 18,2% superior ao de 2024, quando foram colhidas 292,7 milhões de toneladas.
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O recuo da produção de 2026 em relação à safra 2025 é atribuído a estimativas menores para produtos como: milho, que deve ter redução de 6,8%, na primeira safra, e de 9,7%, na segunda; sorgo (14,6%); arroz (8%), algodão herbáceo, em caroço (11,6%); trigo (4%); e feijão (3,5%), na primeira safra.
Embora a previsão para 2026 seja de um resultado inferior ao recorde histórico, o prognóstico atual do IBGE representa elevação de 0,9%, com incremento de 2,9 milhões de toneladas, na comparação com a previsão anterior.
O que acontece em 2025
A área a ser colhida em 2025 apresenta um crescimento de 3,1% no comparativo com 2024. No total, o ano de 2025 deve fechar com plantio sobre uma área de 81,5 milhões de hectares.
Neste cenário, se destacam as produções de arroz, milho e soja que juntos respondem por 92,5% da estimativa da produção e respondem por 87,9% da área a ser colhida.
Na comparação com o ano anterior, houve acréscimos de 5,8% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 10,9% na do arroz em casca; de 3,6% na da soja; de 4,2% na do milho (declínio de 5,7% no milho 1ª safra e crescimento de 7,0% no milho 2ª safra); e de 16% na do sorgo; ocorrendo declínios de 7% na do feijão e de 18,6% na do trigo.
PIB
Representando o terceiro peso do Produto Interno Bruto (PIB), a agropecuária — que inclui não só a agricultura — teve crescimento de 0,4% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior. O setor é o segundo maior entre os segmentos para o período. Os maiores pesos da economia são os setores de serviços e indústria.
No entanto, o comparativo trimestre contra trimestre de 2024, houve avanço de 10,1% na agropecuária. Os destaques dentro do segmento foram os crescimentos das safras das seguintes culturas: milho (23,5%), laranja (13,5%) e algodão (10,6%). Em contrapartida, a produção de cana de açúcar recuou 1%.
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