Israel anuncia retomada do cessar-fogo em Gaza após matar mais de 100 em bombardeios
Coluna de fumaça sobe no céu da Faixa de Gaza após novos ataques israelenses em 29 de outubro de 2025. REUTERS/Ammar Awad O Exército israelense anunciou na manhã desta quarta-feira (29) que retomou o cessar-fogo na guerra em Gaza contra o grupo terrorista Hamas após realizar bombardeios que mataram mais de 100 palestinos. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "De acordo com a diretriz da liderança política e após uma série de ataques, nos quais dezenas de alvos terroristas e terroristas foram atingidos, as Forças de Defesa de Israel (IDF) iniciaram a retomada da aplicação do cessar-fogo em resposta às violações do Hamas. As IDF continuarão a manter o acordo de cessar-fogo e responderão firmemente a qualquer violação dele", afirmou o Exército israelense em comunicado. O Exército israelense, "mais de 30 terroristas que ocupavam posições de comando dentro das organizações terroristas que operam em Gaza" foram atingidos durante os ataques. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que "não haverá imunidade para nenhuma liderança do Hamas", referindo-se a terroristas em Gaza e negociadores no Catar. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou nesta quarta que 104 palestinos morreram e outros 253 ficaram feridos em bombardeios israelenses desde terça-feira, quando o premiê Benjamin Netanyahu ordenou novos ataques à Gaza pelo que chamou de violações do grupo terrorista. Dos mortos, mais da metade (66) são mulheres ou crianças, segundo a pasta. Israel volta a atacar alvos na Faixa de Gaza O governo de Israel ordenou na tarde de terça-feira, no horário de Brasília, novos bombardeios imediatos e poderosos em Gaza, apesar do cessar-fogo em vigor assinado com o Hamas e mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O americano, inclusive, disse que o cessar-fogo não está em risco e que "o Hamas precisa se comportar". Segundo Netanyahu, a ação foi uma retaliação a duas violações do acordo pelo grupo terrorista: Ataques a tropas israelenses que estavam posicionadas na nova linha de controle em Gaza estabelecida pelo acordo de cessar-fogo; Demora pela entrega dos 13 corpos restantes de reféns israelenses —o Hamas alega dificuldades para chegar aos cadáveres, porém Israel acusa o grupo terrorista de estar mentindo. O Hamas rejeita ambas as acusações e acusa Israel de violações ao cessar-fogo, tal como os bombardeios das últimas horas. Esta foi a segunda vez que Israel rompeu brevemente o cessar-fogo para fazer bombardeios em Gaza desde o anúncio do fim da guerra, na primeira quinzena de outubro. A primeira vez foi no dia 19, em que ataques deixaram dezenas de mortos, e o cessar-fogo também foi retomado horas depois. Palestinos recuperam corpo sob os escombros de uma casa atingida em um ataque israelense durante a noite, na Cidade de Gaza, em 29 de outubro de 2025. Dawoud Abu Alkas/Reuters

Coluna de fumaça sobe no céu da Faixa de Gaza após novos ataques israelenses em 29 de outubro de 2025. REUTERS/Ammar Awad O Exército israelense anunciou na manhã desta quarta-feira (29) que retomou o cessar-fogo na guerra em Gaza contra o grupo terrorista Hamas após realizar bombardeios que mataram mais de 100 palestinos. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "De acordo com a diretriz da liderança política e após uma série de ataques, nos quais dezenas de alvos terroristas e terroristas foram atingidos, as Forças de Defesa de Israel (IDF) iniciaram a retomada da aplicação do cessar-fogo em resposta às violações do Hamas. As IDF continuarão a manter o acordo de cessar-fogo e responderão firmemente a qualquer violação dele", afirmou o Exército israelense em comunicado. O Exército israelense, "mais de 30 terroristas que ocupavam posições de comando dentro das organizações terroristas que operam em Gaza" foram atingidos durante os ataques. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que "não haverá imunidade para nenhuma liderança do Hamas", referindo-se a terroristas em Gaza e negociadores no Catar. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou nesta quarta que 104 palestinos morreram e outros 253 ficaram feridos em bombardeios israelenses desde terça-feira, quando o premiê Benjamin Netanyahu ordenou novos ataques à Gaza pelo que chamou de violações do grupo terrorista. Dos mortos, mais da metade (66) são mulheres ou crianças, segundo a pasta. Israel volta a atacar alvos na Faixa de Gaza O governo de Israel ordenou na tarde de terça-feira, no horário de Brasília, novos bombardeios imediatos e poderosos em Gaza, apesar do cessar-fogo em vigor assinado com o Hamas e mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O americano, inclusive, disse que o cessar-fogo não está em risco e que "o Hamas precisa se comportar". Segundo Netanyahu, a ação foi uma retaliação a duas violações do acordo pelo grupo terrorista: Ataques a tropas israelenses que estavam posicionadas na nova linha de controle em Gaza estabelecida pelo acordo de cessar-fogo; Demora pela entrega dos 13 corpos restantes de reféns israelenses —o Hamas alega dificuldades para chegar aos cadáveres, porém Israel acusa o grupo terrorista de estar mentindo. O Hamas rejeita ambas as acusações e acusa Israel de violações ao cessar-fogo, tal como os bombardeios das últimas horas. Esta foi a segunda vez que Israel rompeu brevemente o cessar-fogo para fazer bombardeios em Gaza desde o anúncio do fim da guerra, na primeira quinzena de outubro. A primeira vez foi no dia 19, em que ataques deixaram dezenas de mortos, e o cessar-fogo também foi retomado horas depois. Palestinos recuperam corpo sob os escombros de uma casa atingida em um ataque israelense durante a noite, na Cidade de Gaza, em 29 de outubro de 2025. Dawoud Abu Alkas/Reuters
What's Your Reaction?