Metanol: após suspeita de intoxicação, operação fiscaliza bares no DF
Além de coibir o comércio de bebidas falsificadas, a fiscalização garantiu o fechamento dos estabelecimentos no horário correto

Na noite desta quinta-feira (2/10), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em parceria com diversos órgãos do GDF, realizou uma operação de fiscalização em distribuidoras de bebidas, em Vicente Pires.
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Os locais foram previamente mapeados. O objetivo foi fiscalizar o cumprimento da legislação, coibir a comercialização de produtos impróprios para o consumo e garantir o fechamento dos estabelecimentos nos horários regulamentados.
Segundo o major Rener, da seção operacional do 17° BPM, a escolha por Vicente Pires como ponto de partida para a operação se deve à notícia recente sobre o cantor Hungria e a possível contaminação por metanol, incidente que, segundo informações, teria ocorrido em uma distribuidora localizada na região.
“Até o momento, não temos informações sobre distribuidoras que estejam descumprindo as normas. A operação visou, portanto, essa chegada inesperada, para identificar possíveis irregularidades”, ressaltou.
O auditor da Vigilância Sanitária Allex Moraes afirmou que o foco da subsecretaria foi encontrar e identificar produtos que estejam em desacordo com a legislação, ou seja, sem origem, sem rotulagem adequada, sem data de validade e de envase, sem o nome da empresa responsável e sem registro no órgão competente.
“Todos os produtos manipulados que não estiverem em conformidade com os seus respectivos padrões de identidade e qualidade serão apreendidos e inutilizados”, garantiu.
O auditor fez questão de tranquilizar a população sobre o consumo de bebida alcoólica. “Não há motivo para preocupação em relação aos produtos que apresentem todas as informações necessárias, que sejam de origem legal e que tenham identificação adequada na rotulagem. Estes, podem ser consumidos normalmente”, ressaltou.
“Devemos ter cautela somente com as novas inserções no mercado que aparecem com preços muito abaixo do valor de mercado e promoções excessivamente atrativas”, ponderou Moraes.
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