Metanol: operação em adegas de Rio Preto aplica multas e cancela CNPJ
Fiscalização investiga cadeia de contaminação com metanol. 60 garrafas serão analisadas e um estabelecimento teve o CNPJ cancelado

A Polícia Civil de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, cumpriu uma operação, nesta terça-feira (7/10), para investigar a logística da contaminação com metanol e falsificação de bebidas alcoólicas. Além da fiscalização sanitária, as autoridades buscam mapear a cadeia de adulteração dos produtos e o caminho da substância tóxica nesse processo.
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Autoridades interditam estabelecimento, aplicam R$ 70 mil em multas e apreendem garrafas em operação contra metanolDivulgação/Polícia Civil2 de 6
Autoridades interditam estabelecimento, aplicam R$ 70 mil em multas e apreendem garrafas em operação contra metanolDivulgação/Polícia Civil3 de 6
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Autoridades interditam estabelecimento, aplicam R$ 70 mil em multas e apreendem garrafas em operação contra metanolDivulgação/Polícia Civil
Durante a operação Alerta Etílico, os agentes vistoriaram oito estabelecimentos, incluindo adegas e depósitos. “Duas multas foram aplicadas pelo Procon: uma de R$ 20 mil e outra de R$ 50 mil. Além disso, um estabelecimento foi interditado e teve o CNPJ cancelado”, afirmou Everson Contelli, delegado seccional de São José do Rio Preto.
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Os agentes ainda localizaram 260 garrafas de bebidas irregulares. 60 garrafas foram enviadas para exames periciais e outras 200 foram descartadas imediatamente, assim como 80 kg de carnes e outros produtos alimentícios.
SP é epicentro dos casos de intoxicação por metanol
- O estado de São Paulo é o que vive a pior situação em relação aos casos de intoxicação por metanol no Brasil.
- O território paulista já registra 179 casos, sendo 15 confirmados e 164 em investigação, em 27 cidades diferentes. Ao todo, sete óbitos são investigados e dois foram confirmados.
- Até o sábado (4/10), a Prefeitura de São Paulo confirmou duas mortes causadas por intoxicação por metanol na capital paulista.
- Uma vítima é um homem, de 46 anos, identificado como Marcos Antônio Jorge Junior, que faleceu na quinta-feira (2/10).
- Ele deu entrada no Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, no Tatuapé, com sintomas de contaminação, no dia 29 de setembro.
- A pasta já havia confirmado uma primeira morte causada pela contaminação por metanol no dia 15 de setembro: o empresário Ricardo Lopes Mira. Ele apresentou sintomas no dia 9 do mesmo mês e foi atendido pela rede privada.
- Nessa segunda-feira (6/10), a designer de cílios e sobrancelha Bruna Araújo de Souza, 30, foi a terceira pessoa a morrer em razão de ingestão de bebida adultarada com metanol.
- A morte da jovem foi confirmada pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.
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