Ministro se pronuncia sobre decisão dos EUA que pode atingir Moraes
Governo dos EUA anunciou restrições de vistos para autoridades que praticarem o que classificaram como "censura de americanos"

O chanceler Mauro Vieira, se pronunciou sobre a decisão do governo dos Estados Unidos em restringir vistos para autoridades estrangeiras, acusadas de promover censura contra norte-americanos. A parlamentares da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (28/5), o chefe da diplomacia brasileira disse que os interesses do Brasil estão em “primeiro lugar”.
Vieira foi questionado pelo deputado Carlos Zarattini (PT) sobre o anúncio realizado horas antes pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, classificado pelo petista como “ingerência” norte-americana sobre o Brasil. Ao responder, o ministro das Relações Exteriores afirmou que o Brasil não possui nenhuma parceria incondicional.
“Queria relembrar as palavras que disse, em referência ao Barão de Rio Branco [pai da diplomacia brasileira], dizendo que o Brasil não tem alianças, não tem parcerias incondicionais”, declarou o chanceler. “O principal é o interesse nacional, que está em primeiro lugar”, acrescentou Mauro Vieira.
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Restrição
Na manhã desta quarta-feira (28/5), o chefe da diplomacia do governo de Donald Trump, Marco Rubio, anunciou uma nova política que visa restringir vistor para autoridades estrangeiras, acusadas de censurar norte-americanos.
Ainda que não tenha citado diretamente qualquer autoridade, a decisão do governo dos EUA acontece em meio à ameaças contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na última semana, a administração norte-americana confirmou que o ministro brasileiro pode ser alvo de sanções norte-americanas, após meses de articulação entre a oposição brasileira e autoridades dos EUA.
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