Moro detona seu substituto em Vara de Curitiba: “Ladrão aloprado”

O senador Sérgio Moro fez duras críticas ao juiz federal Eduardo Appio, que foi magistrado na 13ª Vara de Curitibia

Dezembro 12, 2025 - 11:00
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Moro detona seu substituto em Vara de Curitiba: “Ladrão aloprado”

O senador Sergio Moro (União-PR) fez duras críticas nas redes sociais ao juíz Eduardo Appio, que foi juiz federal na 13ª Vara de Curitiba – antigo cargo de Moro, conhecido por ter sido o comandante da Operação Lava Jato.

O senador acusou Appio de ser um “ladrão aloprado” e que ele teria sido “escolhido pelo sistema para prejudicar a Lava Jato e beneficiar corruptos”.

Eduardo Appio foi juiz da 13ª Vara de fevereiro a abril de 2023, quando foi afastado, acusado de ameaçar um desembargador federal. Moro critica o magistrado citando o caso em que Appio é acusado de furtar champanhes de um supermercado.

Esse ladrão aloprado foi o juiz escolhido pelo sistema para atuar na 13 Vara federal de Curitiba, prejudicar a Lava Jato, mentir sobre colegas e beneficiar corruptos. Era o herói do Prerrogativas. Estranhamente, ainda correm inquéritos no STF instaurados a partir de suas… pic.twitter.com/VmTLWumAEe

— Sergio Moro (@SF_Moro) December 12, 2025

À época do ocorrido, Appio rebateu as acusações e disse se tratar de fake newsEm entrevista ao portal NSC Total, parceiro do Metrópoles, Appio afirmou: “Não sei do que se trata. Sempre paguei minhas compras. Tenho comprovante. Sempre paguei por todas as minhas despesas, não sei do que se trata”.

Leia também

Lava Jato

Sergio Moro foi o juiz titular da 13ª Vara durante o ápice da Operação Lava Jato, que prendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em abril de 2018, e outras figuras políticas relevantes. Lula ficou preso durante 580 dias, tendo sido solto em novembro de 2019.

Dois anos depois, em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento que considerou que Moro atuou de forma parcial no processo de Lula.

Festa da Cueca

A 13ª Vara de Curitiba voltou às manchetes após uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF), que apreendeu um vídeo intitulado “festa da cueca“.

O registro mostra um encontro em um quarto de hotel cinco estrelas de Curitiba com garotas de programa. A coluna da Andreza Matais, do Metrópoles, apurou que essas reuniões mensais reuniam integrantes da alta magistratura e eram financiadas por escritórios de advocacia.

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