MPSP investiga acusação de rachadinha no gabinete do vereador Adrilles
Segundo vereador, acusação de rachadinha contra chefe de gabinete foi feita por 2 ex-funcionários que foram demitidos "por questões éticas"

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) investiga denúncia feita por ex-funcionários do vereador Adrilles Jorge (União) sobre um possível caso de rachadinha no gabinete do parlamentar.
A apuração está sendo feita por meio de uma Notícia de Fato, que está em sigilo. A promotoria informou apenas que há “diligências em curso”. De acordo com a Adrilles, a denúncia foi feita por dois ex-funcionários do gabinete, que foram exonerados pelo próprio vereador meses atrás “por questões éticas”.
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“Além de demonstrarem desconformidade com os propósitos e com a conduta do mandato, passaram, de uns tempos para cá, a perseguir, assediar, chantagear, ameaçar o vereador e, até mesmo, a fazer gravações do dia a dia do gabinete — lançando mão de expediente indiscutivelmente absurdo e criminoso”, afirmou o parlamentar por meio de nota.
A dupla teria acusado o então chefe de gabinete pela prática de rachadinha, na qual assessores devolvem parte do salário para seus superiores. O servidor foi afastado do gabinete até que as investigações sejam concluídas.
O vereador disse ainda que “assegura que nenhum ato ilícito (o que abomina veementemente) foi praticado em seu gabinete – não com seu conhecimento e/ou consentimento; e se, eventualmente, ficar comprovado algo de ilegal, providências serão tomadas também pelo parlamentar”.
“E, não menos importante: qualquer acusação que venha a desonrar a pessoa física e o mandato do vereador, sem nenhuma comprovação legal, poderá resultar em providências jurídicas, estando os autores das ilações passíveis de sanções legais”, completou Adrilles.
O vereador também foi às redes para se defender da acusação. Em vídeo publicado no perfil do Instagram, Adrilles afirmou que o episódio se refere ao pagamento feito por um dos funcionário de duas prestações de R$ 1,5 mil referentes a um ar condicionado.
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Segundo o parlamentar, esse funcionário teria uma dívida com o então chefe de gabinete e, por isso, teria se prestado a pagar o equipamento, uma vez que o custo não era coberto pela Câmara Municipal.
Ainda de acordo com Adrilles, os dois assessores foram demitidos porque estavam usando o nome dele para “pegar dinheiro, se promover politicamente e usar suas senhas nas redes sociais para se promoverem”.
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