Mulher é condenada por envenenar e matar namorado que não queria casar

A Justiça de Minas Gerais condenou Bianca Larissa Vieira Caldeira (foto em destaque), de 28 anos, a 18 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em dezembro de 2024, a criminosa envenenou uma pizza com chumbinho e ofereceu o alimento ao namorado após ele se negar a casar com ela.

O crime ocorreu em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Bianca foi julgada e condenada na última quinta-feira (11/12).

Leia também

• Mirelle Pinheiro

  Delegado que perdeu perna após tiro em megaoperação no Rio recebe alta

• Mirelle Pinheiro

  Plano cruel: adolescente ocultou corpo da mãe em tonel e jogou em poço

• Mirelle Pinheiro

  Adolescente de 14 anos se une ao namorado e assassina a mãe a pauladas

• Mirelle Pinheiro

  Homem que engravidou menina de 11 anos a queimou com isqueiro e gravou

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a vítima, identificada como Júnio Pereira Barbosa, também foi asfixiada. Isso porque o veneno teria demorado para fazer efeito e, impaciente, Bianca teria tomado a decisão de matá-lo de outra forma.

Após o crime, ela  teria ocultado o corpo em uma construção próxima à residência onde o crime ocorreu. Na tentativa de não ser descoberta, ela ainda ateou fogo no próprio carro.

O júri

Durante a sessão do Tribunal do Júri, o conselho de sentença concluiu que Bianca cometeu o crime por razão fútil, empregou método cruel e adotou estratégia que reduziu as chances de defesa da vítima. Por outro lado, os jurados rejeitaram a acusação de fraude processual, o que levou à absolvição da ré em relação a esse delito específico.

O juiz ressaltou, na sentença, que a mulher planejou o crime, uma vez que comprou o veneno com antecedência, além de organizar materiais que seriam usados na ocultação do cadáver.

Bianca foi condenada a 17 anos pelo homicídio qualificado e a um ano pela ocultação de cadáver, totalizando 18 anos de reclusão, além de pagar multa por dez dias.

Ela não tem o direito de recorrer da sentença em liberdade, sendo o regime inicial fechado.