Nutri indica hábitos que podem estimular a produção de leite materno
Nutrição equilibrada, hidratação e alguns chás podem ser aliados para aumentar a produção de leite materno

A amamentação é um dos momentos mais importantes na vida de mãe e bebê. Além de fortalecer o vínculo afetivo, o leite materno é considerado o alimento mais completo para os primeiros meses de vida, oferecendo nutrientes e proteção imunológica. Mas muitas mulheres enfrentam dúvidas e inseguranças sobre como manter ou aumentar a produção de leite.
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Amamentação: importância do ato e maneiras de facilitar o processo
Não existe um único alimento milagroso capaz de resolver o problema, mas sim uma combinação de hábitos e escolhas alimentares que favorecem o processo. A hidratação é a principal delas: a produção de leite depende de água, e por isso recomenda-se que a mãe beba líquidos ao longo do dia, não apenas quando sente sede.
Na alimentação, cereais como aveia e arroz integral fornecem energia para o corpo sustentar o processo de amamentação. Leguminosas, como feijão e lentilha, são fontes de ferro e proteínas, essenciais para a saúde materna. Vegetais de folhas verdes escuras, como espinafre, couve e brócolis oferecem cálcio e vitaminas importantes, enquanto sementes como linhaça, gergelim e chia trazem gorduras boas que ajudam na qualidade do leite.
E os chás? Algumas infusões também são usadas como aliadas. Feno-grego, funcho, erva-doce e camomila são exemplos de auxiliares da lactação. Mas é importante ter cautela: nem todos os chás são recomendados na amamentação, já que certas ervas podem causar efeitos adversos no bebê. Por isso, a orientação é consumir apenas sob orientação profissional.
Mais importante do que incluir ou excluir um item da dieta é manter refeições equilibradas, ricas em nutrientes, e respeitar o descanso da mãe. O estresse, o cansaço e a má alimentação estão entre os principais fatores que podem reduzir a produção de leite. Em caso de dificuldade persistente, o ideal é buscar acompanhamento com um nutricionista e um médico, pois ambos podem orientar de forma individualizada.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida
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