O QUE É SOBERANIA DE UMA NAÇÃO? – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

O QUE É SOBERANIA DE UMA NAÇÃO? ´

De acordo com os maiores pensadores da humanidade, soberania é: a competência de um Estado/Nação de adotar disposições autônomas em relação as suas políticas, ao seu poder jurídico e suas metodologias administrativas sem que haja nenhuma interferência de outros Estados ou Poderes. Em termos objetivos, a soberania é a afiança da autonomia e da independência de um Estado/Nação. Assim como é a sua capacidade de determinar suas adequadas leis e políticas administrativas e sociais.

O tema soberania nunca foi tão falado, escrito e debatido como nos nossos dias. Logo, que ocorreu a taxação comercial americana aos países e o Brasil foi incluso nela, o debate passou a ser mundial, sobre soberania e, por mais incrível pareça, nada tem a ver com soberania e sim com relações comerciais internacionais. Até porque a taxação é dentro do país que promoveu a taxa e cabe ao país taxado utilizar os meios internacionais para discutir as taxas e negociar melhores meios de comércio.

Lamentavelmente, a política nacional vem sendo recheada de subterfúgios, para não assumirem as suas responsabilidades junto à nação. Ao invés de criticar e zombar do governo taxador, deveria utilizar a diplomacia para negociar e obter o respeito do mundo das negociações honestas e racionais.

Já a mídia faz uma mistura de realidade com fantasia, quando trata do tema da soberania. Como já demonstrado, soberania é o Estado com o poder supremo exercido dentro dos seus limites territoriais e sobre o olhar do seu povo e sem se sujeitar a qualquer autoridade externa. O que nada tem a ver com taxação de entrada de produtos. Até porque, cada país, para proteger suas indústrias, agricultores e empresas, aplica taxação.

Entretanto, há países que violam os direitos humanos, os tratados internacionais e os princípios da dignidade humana. E neste intervir surgem os ditadores do poder que, em nome da democracia, violam todas as leis, todos os princípios, todos os códigos e a própria constituição, causando indignação internacional e se escondendo por trás de uma capa de poder ou mesmo de discursos de soberania nacional.

Enquanto isso, os direitos humanos, que nos trouxe até aqui, estão sendo violados, discriminados e tratados como algo inferior. E em nome da suposta democracia de castas, pratica-se tortura psicológica, ameaças, racismo, perseguição a inimigos políticos, destruição de reputação e prisões em massa. O que atenta contra os direitos fundamentais e universais.

A história revela que todos os ditadores se escondem por trás de uma narrativa em busca do domínio e do poder temporal. E nesta geração, muitos ditadores levantam-se de todas as áreas, como da política, do judiciário e da massa do povo, sempre com o mesmo discurso. Estes são dotados do mesmo discurso de defesa da soberania, da luta de classes, da erradicação da pobreza, da segurança, da saúde de qualidade, de moradia digna e, quando eleitos ou na tomada do poder, nunca acontecem essas mudanças esperadas e sempre a miséria aumenta de forma bruta, levando o povo ao desespero.

Neste novo século, que predomina as novas tecnologias, as novas ideias, o pensar, o escrever e o falar, e que é marcado pelas intensas transformações instantâneas, é necessária a parada brusca de arrumação e de colocação entre o que é legal, justo, racional, ético e humano. E neste intervir, é determinante desinfectar a nação, dos que são corruptos, dos corruptores, dos que usam o poder para inflar seu ego, dos que deturpam a Constituição a bel-prazer, dos que levam o povo à miséria e dos maus.

Portanto, este é o século que determina o futuro da humanidade na face da terra. Por isso, é tão importante e necessário assegurar os diretos humanos em toda a sua plenitude. Assegurados de forma subjetiva, objetiva, individual ou mesmo coletiva. Para que homens e mulheres perversos não venham a subverter a justiça, transformando-a num poder incompetente e ditador de injustiças humanas.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo