Oposição liga alerta com leitura de requerimento da CPMI do INSS
Com leitura do requerimento de criação da CPMI do INSS, oposição montou estratégia para garantir que comissão será instalada no Congresso

A oposição no Congresso Nacional ligou o alerta a partir desta terça-feira (17/6), dia em que está prevista a leitura do requerimento de criação da CPI mista para investigar os descontos irregulares em aposentadorias do INSS.
O objetivo da oposição é evitar que, após a leitura do requerimento, parlamentares retirem suas assinaturas em apoio à CPI, o que pode inviabilizar a instalação da comissão. A retirada é possível até as as 23h59 da terça-feira.
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Wolney Queiroz, ministro da Previdência SocialVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 3
Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, durante depoimento no Senado sobre o escândalo do INSS VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto3 de 3
Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, durante depoimento no Senado sobre o escândalo do INSS VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Para evitar possíveis recuos, deputados e senadores de direita têm prometido expor os colegas parlamentares que retirarem suas assinaturas, embora a oposição tenha uma boa margem de manobra.
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Mesmo com a pressão do governo Lula contra a comissão parlamentar de inquérito, o requerimento para instalação da CPI mista possui 293 assinaturas, sendo 44 senadores e 249 deputados.
Para ser instalada, a comissão precisa do apoio de ao menos 171 deputados e 27 senadores. A tendência é que o Palácio do Planalto, por causa da configuração ao Senado, tenha maioria no colegiado.
Metrópoles revelou escândalo do INSS
O escândalo do INSS, o Instituto Nacional do Seguro Social, foi revelado pelo Metrópoles por meio de em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023.
Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude na filiação de segurados.
As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal. Também provocaram a demissão do presidente do INSS e do então ministro da Previdência, Carlos Lupi.
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