Pará tem a menor área desmatada da década
Operações Curupira e Amazônia Viva reforçam fiscalização e ajudam estado a registrar resultados históricos

O Governo do Pará vem intensificando as ações de combate aos ilícitos ambientais e de proteção da Floresta Amazônica. Prova disso são os dados recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que comprovam que o Estado acaba de registrar o menor volume de desmatamento da última década. Entre agosto de 2024 e julho de 2025, o estado contabilizou 1.325 km² sob alertas, redução de 21% em relação ao período anterior e de 66% na comparação com 2020. Pela primeira vez em anos, o Pará não liderou o ranking de desmatamento da Amazônia Legal, reduzindo sua participação de 39% para 29% nos alertas de desmatamento.
No primeiro semestre de 2025, graças à atuação do governo paraense, houve a apreensão de 142 maquinários e veículos usados em atividades ilegais, a aplicação de multas e a realização de demais ações de fiscalização. Os resultados são fruto das operações Curupira e Amazônia Viva, executadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) e pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), além de um conjunto de instituições que atuam de forma integrada em áreas críticas da Amazônia paraense.
Entre janeiro e junho, as equipes também apreenderam ou inutilizaram 4,8 mil m³ de produtos florestais e lavraram 235 autos de infração. As operações, que combinam inteligência, monitoramento por satélite e ações em campo, têm como foco o combate ao desmatamento ilegal, à extração irregular de madeira e à exploração mineral clandestina.
“Esses resultados mostram que o Pará não está apenas discutindo meio ambiente — está agindo de forma efetiva. Estamos protegendo a floresta, punindo quem insiste no crime ambiental e criando as condições para que a Amazônia seja sinônimo de desenvolvimento sustentável e oportunidades para a sua população.”Governador Helder Barbalho
Resultados acumulados reforçam estratégia
Desde 2020, a Amazônia Viva já aplicou 1.284 autos de infração e retirou de circulação 17,3 mil m³ de madeira. A operação também apreendeu 361 maquinários e veículos e inutilizou 150 equipamentos de grande porte utilizados para degradação ambiental.
Criada em 2023, a Curupira complementa essa estratégia com presença ostensiva em áreas de pressão ambiental. Até agora, já contabiliza 566 autos de infração e 13,5 mil m³ de produtos florestais apreendidos. Também foram desmontados 140 acampamentos ilegais e apreendidos 244 maquinários e veículos.
“O combate ao crime ambiental é também uma ação social. Cada área recuperada, cada garimpo ilegal fechado é uma chance de reestabelecer o equilíbrio ecológico e garantir que as comunidades que vivem da floresta possam prosperar com dignidade.”Vice-governadora Hana Ghassan

Ação baseada em inteligência
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade do Pará, Raul Protázio Romão, a queda no desmatamento é reflexo de um modelo de fiscalização que alia comando e controle, regularização ambiental, rastreabilidade e incentivo à produção sustentável.
“A partir do monitoramento remoto e do uso de dados de satélite, conseguimos identificar e neutralizar ações ilegais quase em tempo real, desarticulando cadeias criminosas e protegendo as florestas”, ressalta.
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As operações Curupira e Amazônia Viva são executadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) e pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup)Foto: Ag do Pará2 de 6
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As operações Curupira e Amazônia Viva são executadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) e pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup)Divulgação6 de 6
As operações Curupira e Amazônia Viva são executadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) e pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup)Divulgação
Meta é ampliar resultados até a COP 30
Com a proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro, em Belém, o estado pretende intensificar ainda mais a presença em campo.
“Estamos levando para a COP 30 resultados consistentes, que mostram que o Pará é parte ativa da solução para a crise climática global. Vamos apresentar ao mundo dados que comprovam nossa seriedade e nosso compromisso”, reforça Helder Barbalho.
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