PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

A parábola é uma história ou fato que tem como fundamento a explicação de uma verdade profunda e reflexiva. Tendo a intenção de levar a reflexão e aplicação no viver. A parábola da viúva persistente ou mesmo como é conhecida por a parábola do juiz iníquo, ela apresenta verdade eterna que, às vezes, são deixadas de lado e não percebidas eternas que ecoam na Eternidade como voz de uma testemunha.

As Sagradas Letras trazem a parábola do juiz iníquo, que nos ensina o quanto é importante adorar, em fervente oração ao eterno, e perseverar até ser coberto pela fé. Tenha em mente a firmeza de não desistir da batalha espiritual. Está parábola demonstra que, se um ser humano de alma doente é capaz de atender um pedido de outro, para não ser mais chateado ou importunado, imagine o Eterno que é bom, generoso e santo, não ouvira ao que buscam em clamor? e não ajudaria o desamparo?.

As Sagradas Letras deixam claro que o Eterno observa as más ações dos que deveriam ser justos e bons, por ter uma posição superior permitida por Ele. E, ao mesmo tempo, usarem a reta justiça como primícias das coisas eternas, dizem as Sagradas Letras: “Os juízes desonestos se vendem por dinheiro e por isso são injustos nas suas sentenças. Quem tem juízo procura a sabedoria, mas o tolo não sabe o que quer. O filho sem juízo é tristeza para o seu pai e amargura para a sua mãe. Não é bom multar um homem correto; não é certo castigar os líderes honestos. Quem controla as suas palavras é sábio, e quem mantém a calma mostra que é inteligente. Até um tolo pode passar por sábio e inteligente se ficar calado”. (Provérbios 17:23-28) Os olhos do Eterno estão em todos os lugares e conhecem o bem e o mal, a boa e a má ação, e dele ninguém é capaz de escapar.

No livro do profeta Isaías, o Eterno faz uma declaração de sentença e punibilidade para os que ocupam as cadeiras socias e usam para praticar injustiça. Dizem as Sagradas Letras: “Ai dos juízes injustos e dos que decretam leis injustas! ² Daqueles que não deixam haver justiça para os pobres, para as viúvas e para os órfãos! Sim, porque a verdade é que chegam até a roubar as viúvas e os órfãos! ³ Que farão vocês, quando vier o castigo, nesse dia em que vier a desolação duma terra distante? Para quem hão de voltar-se para pedir ajuda? Onde vão pôr os vossos tesouros de forma a ficarem em segurança? ⁴ Nada podereis fazer, senão andar aos tropeções por entre os prisioneiros e cair por entre os mortos. Mesmo assim, a sua ira não desaparece. A sua mão continua a pesar sobre eles”. (Isaías 10:1-4)

Já o salmista pergunta com voz de clamor ao Eterno sobre as sentenças injustas, diz o salmista: “2- Até quando dareis sentenças injustas, favorecendo os ímpios? 3- Sede juízes para o desvalido e órfão, fazei justiça ao mísero e ao indigente… (salmo 82: 2-3)

Esta parábola nos ensina verdades que são fundamentais em nossa vida, como orar sempre e com fé, não desistir e ter um coração compreensivo e bom. Por outro lado, também nos ensina que neste mundo ainda há pessoas que não evoluíram espiritualmente, por isso agem como seres incapazes de ver o futuro de sua jornada, prejudicando ou atrapalhando a evolução de outros. Mesmo assim, devemos continuar nossa jornada e orar ao Eterno para chegarmos no final da estrada cheios de experiências e de fé. Creia! O Eterno ouviu suas orações e em breve vai responder sua causa com vitória.

Portanto, está parábola nos ensina três lições poderosas que devemos guarda no coração, são elas: 1 – A persistência na oração é crucial para que nossas súplicas sejam atendidas por Deus; 2 – ‘Deus, sendo justo e amoroso, responde às orações dos que perseveram com fé e 3 – Nunca desanimar na oração, confiando sempre no tempo perfeito e justo de Deus.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

Reflexão: Eu pedi…

Eu pedi forças e Deus me deu dificuldades
para me fazer forte.
Eu pedi sabedoria e Deus me
deu problemas para resolver.
Eu pedi amor e Deus me deu pessoas
com problemas para ajudar.
Eu pedi favores e Deus me deu oportunidades.
Eu não recebi nada que pedi,
mas tive tudo de que precisava… (autor desconhecido)