PCC usou vigilante e empresa laranja para lavar R$ 13 mi da Caixa
O grupo criminoso, que arrombava caixas eletrônicos na Bahia, foi alvo de operação da Polícia Federal nesta terça-feira (17/6)

Um grupo criminoso vinculado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), responsável por crimes cometidos contra a Caixa Econômica Federal, foi alvo da Operação Krampus da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (17/6).
Os alvos são suspeitos de causar R$ 13 milhões em prejuízos, restringir a liberdade de funcionários das agências invadidas e arrombar caixas eletrônicos em Salvador (BA).
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Foram expedidos, pelo Juízo da 17ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária da Bahia, 10 mandados de prisão preventiva, 15 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, além da determinação de indisponibilidade de valores, bens e direitos no total de R$ 13 milhões, bem como a suspensão das atividades econômicas de uma empresa.
As medidas foram cumpridas nas cidades de Salvador, Lauro de Freitas (BA), São Paulo (SP), Santo André (SP), Barueri (SP) e Cotia (SP).
A operação foi deflagrada pela PF em conjunto com o Ministério Público Federal, a área de Segurança Empresarial da Caixa Econômica Federal, a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia, a Força Correcional Especial Integrada (Force) e a Polícia Militar da Bahia.
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Polícial federalDivulgação/PF3 de 4
PF mirou o grupoKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo4 de 4
Divulgação/PF
Investigação
A investigação está relacionada a três eventos criminosos ocorridos em Salvador, nos meses de maio de 2023, outubro de 2024 e dezembro do ano passado.
Ao longo das diligências, a PF constatou que o grupo criminoso contou com a participação de ao menos um ex-vigilante da empresa de segurança contratada pela Caixa. O envolvimento do homem foi fundamental para a consumação das ações criminosas.
Para fugir de flagrantes, os criminosos atuavam exclusivamente em horários de menor circulação, com as agências bancárias fechadas e as ruas desertas, o que resultava na presença reduzida de efetivo policial.
Ainda, conforme apurado, os investigados utilizaram pessoas físicas e jurídicas como “laranjas” para inflar artificialmente o capital social de uma empresa de fachada, com o objetivo de ocultar e dissimular a origem ilícita dos valores obtidos, visando desvincular os recursos dos crimes antecedentes.
A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos e fatos conexos.
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