PEC da Blindagem é ‘golpe fatal’ na legitimidade do Congresso, diz relator no parecer pela rejeição

  PEC da Blindagem é ‘golpe fatal’ na legitimidade do Congresso, diz relator no parecer pela rejeição No relatório, Alessandro Vieira afirma que a PEC, apresentada como instrumento de defesa do Parlamento, representa um risco à legitimidade do Legislativo: Por Gioconda Brasil, TV Globo — Brasília   23/09/2025 18h46 Atualizado há 59 segundos   Relator […]

Sep 23, 2025 - 19:30
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PEC da Blindagem é ‘golpe fatal’ na legitimidade do Congresso, diz relator no parecer pela rejeição

 

PEC da Blindagem é ‘golpe fatal’ na legitimidade do Congresso, diz relator no parecer pela rejeição

No relatório, Alessandro Vieira afirma que a PEC, apresentada como instrumento de defesa do Parlamento, representa um risco à legitimidade do Legislativo:

Por Gioconda Brasil, TV Globo — Brasília

 

23/09/2025 18h46 Atualizado há 59 segundos

 

Relator no Senado apresenta parecer contra a PEC da Blindagem

Relator no Senado apresenta parecer contra a PEC da Blindagem

 

 

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) finalizou seu parecer pela rejeição da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Blindagem,. Em seu texto, Vieira — relator do tema na Comissão de Constituição e Justiça do Senado — afirma que a PEC é um “golpe fatal” na legitimidade do Congresso.

 

O senador já havia adiantado que seu parecer seria pela rejeição da proposta.

 

Aprovada pela Câmara, a PEC da Blindagem aumenta a proteção judicial para parlamentares — como votação secreta para autorizar prisões determinadas pela Justiça.

 

A expectativa é que a PEC seja rejeitada na CCJ e depois também no plenário do Senado.

 

‘Abrigo para criminosos’

No relatório, Alessandro Vieira afirma que a PEC, apresentada como instrumento de defesa do Parlamento, representa um risco à legitimidade do Legislativo e seria um “abrigo para criminosos”:

 

“A PEC que formalmente aponta ser um instrumento de defesa do Parlamento é na verdade um golpe fatal na sua legitimidade, posto que configura portas abertas para a transformação do Legislativo em abrigo seguro para criminosos de todos os tipos”, afirmou .

Ele disse ainda que a PEC visava proteger “interesses escusos”.

 

Trata-se do chamado desvio de finalidade, patente no presente caso, uma vez que o real objetivo da proposta não é o interesse público – e tampouco a proteção do exercício da atividade parlamentar –, mas sim os anseios escusos de figuras públicas que pretendem impedir ou, ao menos, retardar, investigações criminais que possam vir a prejudicá-los.”

 

PEC da Blindagem é ‘golpe fatal’ na legitimidade do Congresso, diz relator no parecer pela rejeição

No relatório, Alessandro Vieira afirma que a PEC, apresentada como instrumento de defesa do Parlamento, representa um risco à legitimidade do Legislativo:

Por Gioconda Brasil, TV Globo — Brasília

 

23/09/2025 18h46 Atualizado há 59 segundos

 

Relator no Senado apresenta parecer contra a PEC da Blindagem

Relator no Senado apresenta parecer contra a PEC da Blindagem

 

 

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) finalizou seu parecer pela rejeição da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Blindagem,. Em seu texto, Vieira — relator do tema na Comissão de Constituição e Justiça do Senado — afirma que a PEC é um “golpe fatal” na legitimidade do Congresso.

 

O senador já havia adiantado que seu parecer seria pela rejeição da proposta.

 

Aprovada pela Câmara, a PEC da Blindagem aumenta a proteção judicial para parlamentares — como votação secreta para autorizar prisões determinadas pela Justiça.

 

A expectativa é que a PEC seja rejeitada na CCJ e depois também no plenário do Senado.

 

‘Abrigo para criminosos’

No relatório, Alessandro Vieira afirma que a PEC, apresentada como instrumento de defesa do Parlamento, representa um risco à legitimidade do Legislativo e seria um “abrigo para criminosos”:

 

“A PEC que formalmente aponta ser um instrumento de defesa do Parlamento é na verdade um golpe fatal na sua legitimidade, posto que configura portas abertas para a transformação do Legislativo em abrigo seguro para criminosos de todos os tipos”, afirmou .

Ele disse ainda que a PEC visava proteger “interesses escusos”.

 

Trata-se do chamado desvio de finalidade, patente no presente caso, uma vez que o real objetivo da proposta não é o interesse público – e tampouco a proteção do exercício da atividade parlamentar –, mas sim os anseios escusos de figuras públicas que pretendem impedir ou, ao menos, retardar, investigações criminais que possam vir a prejudicá-los.”

 

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da PEC da Blindagem — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da PEC da Blindagem — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

Retorno à impunidade

O senador também critica o que considera um retrocesso institucional:

 

“Retornar à imunidade processual existente anteriormente à Emenda Constitucional nº 35, de 2001, representa, assim, permitir a impunidade de Deputados, Senadores, presidentes de partidos e, por simetria, Deputados Estaduais e Distritais, o que, certamente, se choca com o interesse público.”

 

Segundo Vieira, não se pode confundir prerrogativas parlamentares com proteção a quem comete crimes.

 

Parecer contrário

O relator conclui recomendando a rejeição da PEC:

 

“A sociedade brasileira grita em sentido diametralmente oposto, ou seja, ela almeja o fim da impunidade, como as amplas manifestações públicas sinalizaram no último domingo.”

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