Petroleiros entram em greve por tempo indeterminado
Trabalhadores do setor de petróleo consideraram insuficiente a proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)
Após mais de 100 dias de negociação com a diretoria da Petrobras, os trabalhadores consideraram insuficiente a proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho. E nesta segunda-feira (15/12), entraram em greve por tempo indeterminado.
A paralisação é nacional e, segundo o coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, Sérgio Borges, há relatos de que o movimento já tem adesão nas refinarias, plataformas e nas bases administrativas.
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Borges enfatizou que a greve é contra os descontos no fundo de pensão, atrasos nos salários dos prestadores de serviço, assédios e insegurança nas plataformas.
“Essa greve é por mais respeito ao trabalhador administrativo, por melhorias no teletrabalho, pela incorporação dos trabalhadores de Cabiúnas, por um ACT digno e um plano de cargos isonômico entre todas as empresas do sistema da Petrobras. São várias as pautas, mas a principal delas é o entendimento que não dá para ter uma empresa que é a empresa mais lucrativa do Brasil, que mais distribui dividendos, e aplica uma política de austeridade para os trabalhadores que geram toda a riqueza dessa empresa.”
Borges disse ainda que os 14 sindicatos da Federação Única dos Petroleiros estão mobilizados e cumprem os trâmites legais previstos na Lei de Greve.
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