PF faz operação contra corrupção em emendas em antiga pasta de Damares
Assessor de ex-deputado é alvo de operação da PF contra corrupção em contratos no Ministério dos Direitos Humanos

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19/8) uma operação contra os supostos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro em contratos do antigo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, na gestão da ex-senadora Damares Alves (Republicanos). Os contratos tinham como finalidade a formação profissional de mulheres e adolescentes e tinham valor de R$ 3,8 milhões.
A senadora não é alvo da operação policial, que tem apenas alvos sem foro privilegiado e foi deflagrada pela Justiça Federal no Rio de Janeiro. Entre os alvos, está um ex-assessor do ex-deputado Professor Joziel (Patriota), responsável pelas emendas à entidade que firmou os contratos com a pasta. À época da investigação, Damares disse que levou as irregularidades à CGU.
Leia também
-
São Paulo
Nível de água nos reservatórios de São Paulo é o mais baixo desde 2015
-
São Paulo
Mulher que matou o pai e foi encontrada nua conta como cometeu o crime
-
São Paulo
Vídeo: repórter tem celular roubado pouco antes de entrar ao vivo
-
São Paulo
“Vai pagar com a vida”, diz e-mail com ameaça a Felca após vídeo
Dois mandados de buscas são cumpridos em residências de investigados no Rio. A operação foi batizada de Kibali, segundo a PF, uma das maiores minas de ouro do mundo, em alusão às emendas parlamentares, que se tornaram verdadeiras minas de ouro.
A investigação foi feita em cooperação com a Controladoria-Geral da União (CGU), que identificou fraudes na celebração de dois termos de fomentos firmados pelo antigo Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) com o Instituto de Desenvolvimento Social e Humano do Brasil – IDSH BRASIL. O instituto era gerido por um assessor do ex-deputado.
Segundo as investigações, os termos de fomento tinham como objetivo a formação profissional de mulheres em cursos de informática e formação profissional de adolescentes com o curso de designer gráfico e informática básica.
Apesar da transferência dos recursos da União, que são provenientes de emendas parlamentares obrigatórias, não houve a comprovação da realização dos cursos previstos, havendo indícios de malversação dos recursos públicos e direcionamento no momento da contratação dos serviços.
What's Your Reaction?






