Plano de paz para Gaza é ótimo acordo para Israel, países árabes e o mundo, diz Trump
Trump: Acordo de paz em Gaza é ótimo negócio para Israel O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (5) que o plano de paz para a guerra na Faixa de Gaza que está na mesa de Israel e o Hamas e será discutido no Egito é "um ótimo negócio para Israel, os países árabes e o mundo". ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "É um ótimo acordo para Israel e é um ótimo acordo para todos, para todo o mundo árabe, o mundo muçulmano e o mundo em geral. Então, estamos muito felizes com isso", afirmou Trump a repórteres na saída da Casa Branca. A fala de Trump ocorre na véspera de negociações entre Israel e Hamas, que serão retomadas no Cairo na segunda-feira. As tratativas serão mediadas pelo Egito e terão a participação do enviado especial americano Steve Witkoff e o genro de Trump, Jared Kushner. A proposta de Trump para finalizar a guerra em Gaza, que completa dois anos na terça-feira (7), já foi aceita por Israel. Já o Hamas disse que concorda em libertar todos os reféns de uma vez, o que Trump considera uma grande vitória, porém o grupo terrorista pediu mais conversas sobre os demais termos. O presidente americano também disse aos repórteres que "há negociações ocorrendo neste momento", e que elas "devem durar alguns dias". Segundo Trump, rapidamente será possível determinar as intenções do Hamas, e que se não quiserem entregar o poder de Gaza, o grupo palestino será "completamente obliterado". O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que "reuniões estão acontecendo" neste domingo e disse esperar finalizar rapidamente a logística para uma primeira fase da proposta e a soltura dos reféns. Segundo Rubio, "90% do acordo está concluído, e estamos finalizando a parte logística". Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com repórteres na saída da Casa Branca em 5 de outubro de 2025. REUTERS/Aaron Schwartz Trump disse também acreditar que os reféns serão libertados "muito em breve". A fala vai em linha com o que disse o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que espera que todos os reféns mantidos em Gaza sejam trazidos de volta "nos próximos dias". Um oficial do Hamas afirmou à agência de notícias AFP no domingo que o grupo busca um resultado positivo nessas negociações no Cairo para começar "imediatamente" a libertação dos reféns israelenses em troca da soltura de prisioneiros palestinos mantidos por Israel. No entanto, o Hamas protestou que Israel continua fazendo bombardeios em Gaza —os ataques mataram dezenas de pessoas durante o final de semana, segundo autoridades de saúde palestinas. A guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza começou em outubro de 2023, após o ataque terrorista do grupo palestino em território israelense deixar mais de 1.200 mortos e cerca de 250 serem levados como reféns. Desde então, o conflito gerou uma grave crise humanitária entre os palestinos e situação de fome generalizada e deixou mais de 67 mil mortos e quase 170 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas —essa contagem é chancelada pela ONU. A guerra também causou diversos deslocamentos forçados de palestinos, algo que é considerado crime de guerra à luz do direito internacional. Palestinos olham para fumaça ao longe de ataque de Israel na Faixa de Gaza em 5 de outubro de 2025. REUTERS/Mahmoud Issa


Trump: Acordo de paz em Gaza é ótimo negócio para Israel O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (5) que o plano de paz para a guerra na Faixa de Gaza que está na mesa de Israel e o Hamas e será discutido no Egito é "um ótimo negócio para Israel, os países árabes e o mundo". ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "É um ótimo acordo para Israel e é um ótimo acordo para todos, para todo o mundo árabe, o mundo muçulmano e o mundo em geral. Então, estamos muito felizes com isso", afirmou Trump a repórteres na saída da Casa Branca. A fala de Trump ocorre na véspera de negociações entre Israel e Hamas, que serão retomadas no Cairo na segunda-feira. As tratativas serão mediadas pelo Egito e terão a participação do enviado especial americano Steve Witkoff e o genro de Trump, Jared Kushner. A proposta de Trump para finalizar a guerra em Gaza, que completa dois anos na terça-feira (7), já foi aceita por Israel. Já o Hamas disse que concorda em libertar todos os reféns de uma vez, o que Trump considera uma grande vitória, porém o grupo terrorista pediu mais conversas sobre os demais termos. O presidente americano também disse aos repórteres que "há negociações ocorrendo neste momento", e que elas "devem durar alguns dias". Segundo Trump, rapidamente será possível determinar as intenções do Hamas, e que se não quiserem entregar o poder de Gaza, o grupo palestino será "completamente obliterado". O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que "reuniões estão acontecendo" neste domingo e disse esperar finalizar rapidamente a logística para uma primeira fase da proposta e a soltura dos reféns. Segundo Rubio, "90% do acordo está concluído, e estamos finalizando a parte logística". Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com repórteres na saída da Casa Branca em 5 de outubro de 2025. REUTERS/Aaron Schwartz Trump disse também acreditar que os reféns serão libertados "muito em breve". A fala vai em linha com o que disse o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que espera que todos os reféns mantidos em Gaza sejam trazidos de volta "nos próximos dias". Um oficial do Hamas afirmou à agência de notícias AFP no domingo que o grupo busca um resultado positivo nessas negociações no Cairo para começar "imediatamente" a libertação dos reféns israelenses em troca da soltura de prisioneiros palestinos mantidos por Israel. No entanto, o Hamas protestou que Israel continua fazendo bombardeios em Gaza —os ataques mataram dezenas de pessoas durante o final de semana, segundo autoridades de saúde palestinas. A guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza começou em outubro de 2023, após o ataque terrorista do grupo palestino em território israelense deixar mais de 1.200 mortos e cerca de 250 serem levados como reféns. Desde então, o conflito gerou uma grave crise humanitária entre os palestinos e situação de fome generalizada e deixou mais de 67 mil mortos e quase 170 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas —essa contagem é chancelada pela ONU. A guerra também causou diversos deslocamentos forçados de palestinos, algo que é considerado crime de guerra à luz do direito internacional. Palestinos olham para fumaça ao longe de ataque de Israel na Faixa de Gaza em 5 de outubro de 2025. REUTERS/Mahmoud Issa
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