Quebra de sigilo sobre o conclave pode causar excomunhão automática
Conclave deste ano conta com 133 cardeais, que devem manter o sigilo absoluto sobre o que acontece na Capela Sistina

Em um dos processos mais sigilosos do mundo, o cardeal que revelar os segredos do conclave poderá ser excomungado da Igreja Católica automaticamente. É o que está previsto na Constituição Apostólica Universi Dominici.
Segundo a lei, após realizarem o juramento no início do conclave, os envolvidos na escolha do papa devem manter o sigilo absoluto sobre o que aconteceu dentro da Capela Sistina. Isso inclui discussões, votações ou qualquer outra informação ligada ao processo.
Em vigor desde 1996, a medida tem como objetivo proteger a eleição de um novo líder da Igreja Católica e garantir liberdade para a tomada de decisão.
Durante o conclave, todos os cardeais eleitores ficam confinados até a conclusão da cerimônia. Lá, eles são proibidos de manter qualquer contato com o mundo externo, como trocas de mensagens de qualquer natureza. Jornais, revistas, rádios e televisões também são proibidos.
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