Quem é Diabo Loiro, produtor rural preso em operação contra PCC em SP
Eduardo Magrini, conhecido como Diabo Loiro, é apontado com membro de alto escalão do PCC. Ele já tem passagens por homicídio e tráfico
Eduardo Magrini, conhecido como Diabo Loiro, foi preso na manhã desta quinta-feira (30/10) durante a Operação Off White, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele é apontado como membro de alto escalão da facção criminosa.
Diabo Loiro é suspeito de ter participação direta em ataques contra as forças de segurança e é especificamente apontado como responsável por atentados contra a sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em 2006.
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Com cerca de 100 mil seguidores, Magrini se apresenta como influencer digitalReprodução/ Instagram
Eduardo Magrini é conhecido como "Diabo Loiro"Reprodução/ Instagram
Em publicações nas redes sociais, "Diabo Loiro" ostenta fotos com carros e motos de luxoReprodução/ Instagram
Eduardo Magrini se apresenta como produtor rural Reprodução/ Instagram
Ele foi preso em 2012, dentro de uma mansão em Bom Jesus dos Perdões, no interior paulista, por tráfico de drogas. Diabo Loiro possui passagens criminais por homicídio, formação de quadrilha, receptação e uso de documento falso.
Nas redes sociais, Magrini se apresenta como produtor rural e influenciador digital, com publicações que mostram carros de luxo, viagens e amizades com figuras conhecidas.
Diabo Loiro é ex-padrasto do funkeiro MC Ryan SP. Magrini teve um relacionamento com a mãe do cantor, com quem teve dois filhos.
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Operação Off White
- A operação cumpre nove mandados de prisão preventiva e outros 11 de busca e apreensão nas cidades de Campinas, Artur Nogueira e Mogi Guaçu, no interior de São Paulo.
- A “Off White” é um desdobramento da operação que resultou na prisão, no fim de agosto, de dois empresários acusados de participar de um plano para matar o promotor de Justiça Amauri Silveira Filho, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas.
- A partir da análise de documentos apreendidos, os promotores identificaram uma rede de empresários, agiotas, traficantes e influenciadores envolvidos em transações financeiras e imobiliárias para esconder dinheiro obtido com o tráfico de drogas.
- Em dado momento da existência do grupo criminoso, iniciou-se uma série de desavenças negociais entre seus membros. Foi justamente nesse contexto que os investigados concretizaram, segundo a promotoria, diversas transações imobiliárias e financeiras para dissipar seu patrimônio e ocultar os verdadeiros beneficiários e a origem criminosa dos bens e valores.
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