RN é o 4º estado do Nordeste em Índice de Inovação, aponta estudo

G1 RN O Rio Grande do Norte ficou na 4ª posição do Nordeste no Índice de Inovação dos Estados 2025, um estudo promovido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). A nível nacional, o estado terminou na 14ª posição. O indicador de melhor colocação do Rio Grande do Norte foi […]

Agosto 19, 2025 - 09:30
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RN é o 4º estado do Nordeste em Índice de Inovação, aponta estudo

G1 RN

O Rio Grande do Norte ficou na 4ª posição do Nordeste no Índice de Inovação dos Estados 2025, um estudo promovido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). A nível nacional, o estado terminou na 14ª posição.

O indicador de melhor colocação do Rio Grande do Norte foi o de Sustentabilidade Ambiental, no qual o estado ficou em 6º lugar em todo o país, mantendo a posição do ano anterior. Em 2021, o estado era 2º lugar nesse quesito.

Entenda, mais abaixo, como é feito o estudo, que avalia as 27 federações do Brasil de acordo com o desempenho inovador.

O estado também ficou em na 9ª posição em “Capital Humano – Graduação” e no 10º lugar nos quesitos “Produção Científica” e “Capital Humano – Pós-Graduação”, o que, segundo o estudo, reforça o diagnóstico de alta qualificação da mão de obra local.

“No caso do Rio Grande do Norte, observa-se que as condições de inovação se aliam ao compromisso com práticas sustentáveis e à qualificação da força de trabalho em áreas tecnológicas. Essa combinação fortalece seu ecossistema de inovação, ampliando a capacidade de gerar conhecimento e atrair investimentos, projetando o estado como um polo regional competitivo e promissor no Nordeste.”, analisou Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria do Ceará.

 

O estudo se desenvolve avaliando dois índices.

No Índice de Capacidades, no qual o RN ficou na 16ª colocação na média, os resultados por quesito foram:

  • Capital Humano – Graduação – 9º lugar no ranking nacional
  • Capital Humano – Pós-Graduação – 10º lugar
  • Inserção de Mestres e Doutores – 17º lugar
  • Investimento e Financiamento Público em C&T – 22º lugar
  • Infraestrutura – 15º lugar
  • Instituições – 21º lugar

 

Já no Índice de Resultados, no qual o estado ficou na 12ª colocação, os resultados por quesitos foram:

  • Competitividade Global – 15º lugar
  • Empreendedorismo – 18º lugar
  • Produção Científica – 10º lugar
  • Intensidade Tecnológica e Criativa – 14º lugar
  • Propriedade Intelectual – 17º lugar
  • Sustentabilidade Ambiental – 6º lugar

 

Segundo o estudo, a estratégica combinação entre “o compromisso dos setores público e privado com práticas sustentáveis, a capacidade de geração de energia renovável, a ampliação da força de trabalho por meio da graduação em áreas tecnológicas, o volume e qualidade das publicações científicas nessas áreas” fazem do Rio Grande do Norte um dos estados mais inovadores no Nordeste.

Evolução de 2021 para 2025

 

 

O estudo apontou evoluções na comparação entre o ranking de 2021 e de 2025 no RN, como a ascensão de cinco posições em “Capital Humano – Graduação” e uma posição em Empreendedorismo e Intensidade Tecnológica e Criativa.

No quesito “Capacidades”, o estado ocupa o 16º lugar no País, com crescimento de uma posição no mesmo período, sendo 5º no Nordeste. Já em Resultados, no qual o estado alcançou a 12ª posição nacional, ele ficou em 3º entre os estados da região.

O diretor de desenvolvimento industrial, tecnologia e inovação da CNI, Jefferson Gomes, apontou um avanço da região Nordeste no índice.

“Esse é um sinal claro do potencial transformador da região. Estados como Ceará, Piauí, Alagoas e Pernambuco demonstram que, com políticas adequadas e investimentos consistentes, é possível alavancar a inovação mesmo em cenários desafiadores. O desempenho em áreas como sustentabilidade ambiental e capital humano revela vocações regionais que precisam ser fortalecidas”, avaliou.

Índice de Inovação: o que é

 

 

Índice de Inovação dos Estados 2025 é um instrumento estratégico desenvolvido pela FEIC em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Sebrae Nacional.

No estudo, que chega à sétima edição, as 27 unidades federativas brasileiras são avaliadas de acordo com o desempenho inovador.

Pioneiro no Brasil, o Índice foi criado para oferecer um diagnóstico detalhado dos ecossistemas estaduais de inovação.

A metodologia da pesquisa é estruturada em duas grandes dimensões: “Capacidades”, que avalia os recursos, estruturas e investimento público em ciência e tecnologia; e “Resultados”, que mensura os efeitos concretos do processo inovador.

O estudo mensura os pontos fortes e as fragilidades, fornecendo dados essenciais para orientar políticas públicas e iniciativas voltadas ao fortalecimento da inovação a nível estadual e regional.

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