Rui Falcão: PT reconheceu vitória de Maduro e governo Lula, não
Deputado, que é candidato à presidência nacional do PT, afirmou que não entende porque a Venezuela não integra o Brics

O deputado federal Rui Falcão (PT-SP), candidato a retornar ao cargo de presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), afirmou que não entende por que o governo Lula não reconheceu a reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela. A declaração foi dada na noite desta segunda-feira (2/6), durante debate entre os candidatos à presidência da sigla.
Rui — que já comandou o PT entre 2011 e 2017 — destacou durante debate entre os candidatos à presidência do partido, que a legenda reconheceu a vitória de Maduro, mas o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não fez o mesmo.
“O PT sempre disse que é preciso integrar o continente latino-americano e o Caribe e, por isso, não entendo por que a Venezuela não é integrada ao Brics. O nosso partido reconheceu o governo da Venezuela, e o nosso governo [Lula], não. Não entendo por que a gente reconheceu a eleição do Equador, realizada sob estado de sítio, sem que a gente pedisse as atas da eleição do Equador”, criticou Rui.
Lula não reconheceu a reeleição de Maduro e chegou a cobrar transparência na divulgação das atas das seções eleitorais. O petista foi contra, também, o ingresso da Venezuela no Brics — Maduro reagiu e chegou a comparar Lula com Bolsonaro.
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Apesar de ter atuação ativa na Câmara dos Deputados, Rui não conta com o apoio direto de Lula, que já manifestou preferência pelo ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva para o comando do partido.
O primeiro turno das eleições internas do PT está marcado para 6 de julho. Caso haja segundo turno, ele ocorrerá em 20 de julho.
Eleições internas
Todos os filiados ao PT podem votar no pleito, desde que tenham formalizado a filiação até 28 de fevereiro. Além da eleição nacional, os diretórios estaduais e municipais também escolherão seus novos dirigentes.
O mandato dos membros efetivos e suplentes das direções partidárias, dos conselhos fiscais e das comissões de ética será de quatro anos.
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