Saiba quem é a embaixadora escalada em missão anti-Eduardo nos EUA
Embaixadora do Brasil nos EUA, Maria Luiza Viotti foi representante na ONU e chefe de gabinete do secretário-geral, António Guterres

Escalada pelo Itamaraty para fazer frente à campanha de Eduardo Bolsonaro contra Alexandre de Moraes, a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti é a primeira mulher a ocupar o principal cargo diplomático do Brasil nos Estados Unidos. Nascida em Minas Gerais e mestre em Economia pela Universidade de Brasília (UnB), Viotti foi indicada por Lula em 2023.
Durante a carreira diplomática, iniciada em 1976, ela foi conselheira da Embaixada do Brasil na Bolívia, representante permanente do país na Organização das Nações Unidas (ONU), de 2007 a 2013, e chefe de gabinete do secretário-geral António Guterres, de 2017 a 2021.
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Governo Trump avalia que Lula perderá eleição no ano que vemIgo Estrela/Metrópoles
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Dos EUA, Eduardo Bolsonaro atacou o STF, Moraes e Paulo GonetReprodução/YouTube3 de 6
O ministro Alexandre de Moraes e o presidente LulaIgo Estrela/ Metrópoles4 de 6
A embaixadora Luiza Viotti e Eduardo Bolsonaro5 de 6
Paulo Gonet e Alexandre de MoraesAlejandro Zambrana/Secom/TSE6 de 6
Embaixadora Maria Luiza Viotti foi chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, António GuterresReprodução
Nos EUA, Viotti assumiu a missão de neutralizar os ataques de Eduardo Bolsonaro, que trabalha para que o governo americano estabeleça sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A embaixadora tem procurado membros da diplomacia dos Estados Unidos e da cúpula do Departamento de Estado, comandado por Antony Blinken, para tentar demover o ex-presidente Donald Trump de avançar em punições contra autoridades brasileiras.
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Cooperação histórica
Entre seus argumentos, Viotti destaca a cooperação histórica entre os dois países e aponta que sanções a Moraes — interpretadas como ataque à soberania brasileira — têm o potencial de implodir a aliança.
Atualmente, há cerca de 4 mil empresas dos Estados Unidos fazendo negócios em solo brasileiro. Já na balança comercial, o país chefiado por Trump é o segundo maior parceiro do Brasil, atrás apenas da China.
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