Salmo 12 – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo
Salmo 12 – (Artigo da Semana) – alfredo.ricardo@hotmail.com


Salmo 12 – Expressa um clamor por justiça e defesa contra a falsidade e a corrupção que se espalham entre os homens.
Este é um salmo atual que mostra o mundo e suas maldades. E diante da falta de verdade, compromisso com a vida e da tolerância com a maldade, o salmista expressa sua dor e sua angústia ao perceber que a verdade é trocada pela maldade. As características de benignidade e fidelidade se tornaram vazias e a falsidade, a hipocrisia, se tornaram comuns. E mesmo assim, o salmista confia no Senhor como aquele que via guardar sua vida e seu espírito.
A visão teológica deste salmo é prevista em seu esboço, que pode ser organizado em três partes principais: A) Palavras de falsidade (Salmo 12:1-4). “Com a língua prevaleceremos, os lábios são nossos; quem é senhor sobre nós?” (Salmo 12:4); b) Palavras de livramento (Salmo 12:5-7). “A salvo a quem por isso suspira” (Salmo 12:5); c) Um alerta final (Salmo 12:8). “Quando entre os filhos dos homens, a vileza é exaltada” (Salmo 12:8).
Este salmo também apresenta cinco pontos especiais dentro da visão teológica, que são: 1- A maldade humana – A falta de bondade, misericórdia, verdade e benignidade tornaram os homens cruéis e violentos. Assim como cheios de falsidade e sem palavra; 2 – A palavra que cura – diferente da maldade humana e suas teóricas evolutivas, o salmista declara que a palavra é viva e eficaz, assim como é pura como ouro refiando, sendo ela, a palavra, cheia de fidelidade e justiça; 3 – confiar no Eterno – mesmo em situações difíceis, o salmista estimula a confia no Senhor e esperar em sua misericórdia e proteção. Sabendo que o Eterno vai jugar a maldade individualmente; 4 – A diferença entre a maldade e fé – o salmista apresenta a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que praticam o mal e aqueles que confiam no Eterno; 5 – O veredito do Eterno – por fim o salmista afirma que o Eterno julgará toda maldade e livrará o justo.
Salmo 12
1 Salva-nos, Senhor, porque faltam os homens bons; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens.
2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado.
3 O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente.
4 Pois dizem: Com a nossa língua prevaleceremos; são nossos os lábios; quem é senhor sobre nós?
5 Pela opressão dos pobres, pelo gemido dos necessitados me levantarei agora, diz o Senhor; porei a salvo aquele para quem eles assopram.
6 As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.
7 Tu os guardarás, Senhor; desta geração os preservarás para sempre.
8 Os ímpios andam por toda parte, quando os mais vis dos filhos dos homens são exaltados.
Portanto, este salmo é um chamado à reflexão e escolha entre a maldade e a verdade, assim como a fidelidade e a confiança no Eterno diante de um mundo coberto pelo caos, pela falsidade e infidelidade.
Muita Paz, Luz e Justiça a todos!
Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo
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