Secretário de Trump anuncia novo ataque contra 'navio do narcotráfico' próximo à costa da Venezuela; VÍDEO

Secretário de Trump anuncia novo ataque contra navio próximo à costa da Venezuela O secretário de Guerra do governo Trump, Pete Hegseth, anunciou um novo ataque no mar do Caribe, próximo à costa da Venezuela, nesta sexta-feira (3). Em post na rede social X, Hegseth divulgou o vídeo do bombardeio à embarcação e disse que quatro homens foram mortos: "No início desta manhã, sob ordens do Presidente Trump, realizei um ataque letal e cinético contra uma embarcação narcotraficante afiliada a organizações terroristas. (...) Quatro narcoterroristas homens a bordo da embarcação foram mortos no ataque, e nenhuma força americana foi ferida na operação". ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Pete Hegseth Andrew Harnik/Pool via REUTERS Segundo o secretário do governo americano, o navio "transportava quantidades substanciais de narcóticos" que tinham como destino os Estados Unidos. "Nossa inteligência, sem sombra de dúvida, confirmou que esta embarcação traficava narcóticos, que as pessoas a bordo eram narcoterroristas, e que operavam em uma rota de trânsito conhecida pelo narcotráfico. Esses ataques continuarão até que os ataques ao povo americano acabem", afirmou, defendendo-se das acusações do governo Nicolás Maduro, que afirma que os mortos em outros ataques eram apenas pescadores. Após o anúncio de Hegseth, o presidente Donald Trump também postou o vídeo na rede Truth Social e acrescentou: "Um barco carregado com drogas suficientes para matar de 25 a 50 mil pessoas foi impedido, na manhã de hoje, na costa da Venezuela, de entrar em território americano". O presidente da Colômbia chamou a ação de "assassinato" de jovens pobres. "Naquele barco estão jovens caribenhos pobres. Lançar mísseis quando eles podem ser interceptados, como faz a Colômbia, viola o princípio jurídico universal da proporcionalidade e, portanto, constitui assassinato", disse. Guerra contra os cartéis O novo ataque ocorreu um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificar os cartéis de drogas como “combatentes ilegais” e declarar que o país está em um “conflito armado” formal. A definição consta em um documento confidencial enviado pela Casa Branca ao Congresso nesta semana. As informações foram divulgadas pelo jornal The New York Times e a agência Associated Press, nesta quinta-feira (2). O texto retoma os argumentos já apresentados pela Casa Branca para realizar os ataques contra embarcações supostamente relacionadas ao narcotráfico, mas vai além ao trazer novas alegações — entre elas, a de que os ataques da Força Militar dos EUA no sul do Caribe fariam parte de um conflito contínuo e ativo. Ainda sobre o assunto, uma fonte disse à Associated Press que o Pentágono não conseguiu apresentar ao Congresso uma lista das organizações classificadas como terroristas — o que gerou frustração entre alguns parlamentares que receberam o informe. A Casa Branca tinha classificado os ataques realizados contra embarcações no Caribe no início do mês passado como “autodefesa” e alegou que as leis de guerra concediam ao governo o direito de matar — em vez de prender — as pessoas a bordo, sob a justificativa de que os alvos traficavam drogas para cartéis designados como organizações terroristas. O governo também ressaltou que cerca de 100 mil americanos morrem todos os anos por overdose. O primeiro ataque militar ocorreu em 2 de setembro contra uma lancha que, segundo o governo Trump, transportava drogas. A ação resultou na morte de 11 pessoas. Desde então, mais três bombardeios do mesmo tipo foram divulgados pelo governo dos EUA. No dia 19 de setembro, a Venezuela pediu à ONU que investigue os ataques dos Estados Unidos a barcos no Caribe. Barco alvo dos EUA Reprodução VÍDEOS: mais assistidos do g1

Oct 3, 2025 - 16:00
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Secretário de Trump anuncia novo ataque contra 'navio do narcotráfico' próximo à costa da Venezuela; VÍDEO

Secretário de Trump anuncia novo ataque contra navio próximo à costa da Venezuela O secretário de Guerra do governo Trump, Pete Hegseth, anunciou um novo ataque no mar do Caribe, próximo à costa da Venezuela, nesta sexta-feira (3). Em post na rede social X, Hegseth divulgou o vídeo do bombardeio à embarcação e disse que quatro homens foram mortos: "No início desta manhã, sob ordens do Presidente Trump, realizei um ataque letal e cinético contra uma embarcação narcotraficante afiliada a organizações terroristas. (...) Quatro narcoterroristas homens a bordo da embarcação foram mortos no ataque, e nenhuma força americana foi ferida na operação". ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Pete Hegseth Andrew Harnik/Pool via REUTERS Segundo o secretário do governo americano, o navio "transportava quantidades substanciais de narcóticos" que tinham como destino os Estados Unidos. "Nossa inteligência, sem sombra de dúvida, confirmou que esta embarcação traficava narcóticos, que as pessoas a bordo eram narcoterroristas, e que operavam em uma rota de trânsito conhecida pelo narcotráfico. Esses ataques continuarão até que os ataques ao povo americano acabem", afirmou, defendendo-se das acusações do governo Nicolás Maduro, que afirma que os mortos em outros ataques eram apenas pescadores. Após o anúncio de Hegseth, o presidente Donald Trump também postou o vídeo na rede Truth Social e acrescentou: "Um barco carregado com drogas suficientes para matar de 25 a 50 mil pessoas foi impedido, na manhã de hoje, na costa da Venezuela, de entrar em território americano". O presidente da Colômbia chamou a ação de "assassinato" de jovens pobres. "Naquele barco estão jovens caribenhos pobres. Lançar mísseis quando eles podem ser interceptados, como faz a Colômbia, viola o princípio jurídico universal da proporcionalidade e, portanto, constitui assassinato", disse. Guerra contra os cartéis O novo ataque ocorreu um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificar os cartéis de drogas como “combatentes ilegais” e declarar que o país está em um “conflito armado” formal. A definição consta em um documento confidencial enviado pela Casa Branca ao Congresso nesta semana. As informações foram divulgadas pelo jornal The New York Times e a agência Associated Press, nesta quinta-feira (2). O texto retoma os argumentos já apresentados pela Casa Branca para realizar os ataques contra embarcações supostamente relacionadas ao narcotráfico, mas vai além ao trazer novas alegações — entre elas, a de que os ataques da Força Militar dos EUA no sul do Caribe fariam parte de um conflito contínuo e ativo. Ainda sobre o assunto, uma fonte disse à Associated Press que o Pentágono não conseguiu apresentar ao Congresso uma lista das organizações classificadas como terroristas — o que gerou frustração entre alguns parlamentares que receberam o informe. A Casa Branca tinha classificado os ataques realizados contra embarcações no Caribe no início do mês passado como “autodefesa” e alegou que as leis de guerra concediam ao governo o direito de matar — em vez de prender — as pessoas a bordo, sob a justificativa de que os alvos traficavam drogas para cartéis designados como organizações terroristas. O governo também ressaltou que cerca de 100 mil americanos morrem todos os anos por overdose. O primeiro ataque militar ocorreu em 2 de setembro contra uma lancha que, segundo o governo Trump, transportava drogas. A ação resultou na morte de 11 pessoas. Desde então, mais três bombardeios do mesmo tipo foram divulgados pelo governo dos EUA. No dia 19 de setembro, a Venezuela pediu à ONU que investigue os ataques dos Estados Unidos a barcos no Caribe. Barco alvo dos EUA Reprodução VÍDEOS: mais assistidos do g1

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