Trump ameaça time de futebol da NFL e exige a volta de nome considerado racista por grupos indígenas
Produtos com a marca 'Redskins' em julho de 2020 REUTERS/Leah Millis O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou interferir na construção de um novo estádio de futebol americano em Washington, D.C., caso o time da NFL atualmente conhecido como Washington Commanders não volte a adotar o nome "Redskins". ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O nome antigo foi abandonado em 2020, após décadas de críticas por ser considerado uma ofensa racial a povos indígenas. No passado, Trump já havia defendido publicamente o retorno do nome Redskins. Mas, no domingo (21), ele sugeriu que poderia tomar medidas concretas contra o acordo para o estádio. "Posso impor a eles uma restrição de que, se não mudarem o nome de volta para o original 'Washington Redskins' e se livrarem do ridículo apelido 'Washington Commanders', não farei um acordo para que construam um estádio em Washington", escreveu Trump na plataforma Truth Social. Alguns torcedores defendem o nome Redskins por tradição. Mas o termo é rejeitado por organizações indígenas como o Congresso Nacional dos Índios Americanos, a Associação de Assuntos Indígenas Americanos e a Cultural Survival. A Native American Guardians Association é uma das poucas entidades que ainda apoiam o nome. Segundo o grupo, o uso respeitoso de nomes e imagens indígenas deve ser mantido no esporte, na educação e na vida pública. O Commanders deixou Washington em 1997 e passou a jogar no subúrbio de Landover, a menos de 20 km da capital americana. Neste ano, porém, a equipe chegou a um acordo com o governo do Distrito de Columbia para retornar à cidade, com um novo estádio previsto para 2030. Trump tem pouca margem legal para intervir diretamente, mas disse em fevereiro que os EUA deveriam “assumir Washington, D.C.” — uma referência à supervisão federal sobre o distrito, que tem autonomia limitada. LEIA TAMBÉM X, de Musk, se recusa a cooperar com investigação na França por suposto viés político e coleta de dados de usuários OMS diz que funcionários foram detidos por Israel após ataque a instalações da organização em Gaza Avião comercial evita colisão com bombardeiro militar nos EUA e piloto é aplaudido; VÍDEO Pressão em Cleveland Trump posta vídeo feito com IA de Obama sendo preso Trump aproveitou a postagem sobre o time de Washington, D.C., para criticar também o Cleveland Guardians. No passado, a equipe se chamava "Indians". Assim como o Commanders, os Guardians abandonaram o nome anterior para evitar estereótipos considerados racistas. O presidente criticou a decisão e afirmou que o a troca era "injusta". “O dono do time de beisebol de Cleveland, Matt Dolan, que é muito político, perdeu três eleições seguidas por causa dessa mudança de nome ridícula. O que ele não entende é que, se mudasse o nome de volta para Cleveland Indians, talvez até ganhasse uma eleição”, escreveu. O tratamento dado à população indígena após a chegada dos colonizadores europeus aos Estados Unidos segue em debate. Parte dos historiadores classifica o episódio como genocídio. Outros usam o termo “limpeza étnica”. Vídeos em alta no g1 VÍDEOS: mais assistidos do g1


Produtos com a marca 'Redskins' em julho de 2020 REUTERS/Leah Millis O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou interferir na construção de um novo estádio de futebol americano em Washington, D.C., caso o time da NFL atualmente conhecido como Washington Commanders não volte a adotar o nome "Redskins". ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O nome antigo foi abandonado em 2020, após décadas de críticas por ser considerado uma ofensa racial a povos indígenas. No passado, Trump já havia defendido publicamente o retorno do nome Redskins. Mas, no domingo (21), ele sugeriu que poderia tomar medidas concretas contra o acordo para o estádio. "Posso impor a eles uma restrição de que, se não mudarem o nome de volta para o original 'Washington Redskins' e se livrarem do ridículo apelido 'Washington Commanders', não farei um acordo para que construam um estádio em Washington", escreveu Trump na plataforma Truth Social. Alguns torcedores defendem o nome Redskins por tradição. Mas o termo é rejeitado por organizações indígenas como o Congresso Nacional dos Índios Americanos, a Associação de Assuntos Indígenas Americanos e a Cultural Survival. A Native American Guardians Association é uma das poucas entidades que ainda apoiam o nome. Segundo o grupo, o uso respeitoso de nomes e imagens indígenas deve ser mantido no esporte, na educação e na vida pública. O Commanders deixou Washington em 1997 e passou a jogar no subúrbio de Landover, a menos de 20 km da capital americana. Neste ano, porém, a equipe chegou a um acordo com o governo do Distrito de Columbia para retornar à cidade, com um novo estádio previsto para 2030. Trump tem pouca margem legal para intervir diretamente, mas disse em fevereiro que os EUA deveriam “assumir Washington, D.C.” — uma referência à supervisão federal sobre o distrito, que tem autonomia limitada. LEIA TAMBÉM X, de Musk, se recusa a cooperar com investigação na França por suposto viés político e coleta de dados de usuários OMS diz que funcionários foram detidos por Israel após ataque a instalações da organização em Gaza Avião comercial evita colisão com bombardeiro militar nos EUA e piloto é aplaudido; VÍDEO Pressão em Cleveland Trump posta vídeo feito com IA de Obama sendo preso Trump aproveitou a postagem sobre o time de Washington, D.C., para criticar também o Cleveland Guardians. No passado, a equipe se chamava "Indians". Assim como o Commanders, os Guardians abandonaram o nome anterior para evitar estereótipos considerados racistas. O presidente criticou a decisão e afirmou que o a troca era "injusta". “O dono do time de beisebol de Cleveland, Matt Dolan, que é muito político, perdeu três eleições seguidas por causa dessa mudança de nome ridícula. O que ele não entende é que, se mudasse o nome de volta para Cleveland Indians, talvez até ganhasse uma eleição”, escreveu. O tratamento dado à população indígena após a chegada dos colonizadores europeus aos Estados Unidos segue em debate. Parte dos historiadores classifica o episódio como genocídio. Outros usam o termo “limpeza étnica”. Vídeos em alta no g1 VÍDEOS: mais assistidos do g1
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