Trump chama Gustavo Petro, presidente da Colômbia, de 'traficante de drogas ilegal'
Presidentes Donald Trump, dos EUA, e Gustavo Petro, da Colômbia Elizabeth Frantz/Reuters e Luisa Gonzalez/Reuters O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou neste domingo (19) o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, de "traficante de drogas ilegal", que incentiva a "produção massiva" de entorpecentes. Ele afirmou ainda que os EUA vão encerrar “pagamentos e subsídios em larga escala” ao país sul-americano. “O objetivo dessa produção de drogas é a venda de quantidades massivas do produto para os Estados Unidos, causando morte, destruição e caos”, disse Trump, sem provas, em uma postagem na rede social Truth Social. O líder colombiano ainda não comentou a publicação. Segundo Trump, Petro "não faz nada para deter" a produção de drogas no país e afirmou que o tráfico se tornou o "maior negócio" na Colômbia. Ele ainda disse que o líder colombiano é "mal avaliado" e "muito impopular". Ele alertou que Petro “é melhor que encerre” as operações de drogas “ou os Estados Unidos as encerrarão por ele, e não será feito de forma gentil”. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Mais cedo, também neste domingo, Petro acusou o governo dos EUA de assassinato e exigiu respostas após o mais recente ataque americano em águas do Caribe. ➡️ Contexto: os EUA promovem uma operação na costa da Venezuela, no Caribe. Trump admitiu ter autorizado as ações da Agência Central de Inteligência (CIA) na região. ➡️ Segundo Trump, a operação busca combater os cartéis de drogas venezuelanos. Os EUA também acusam o presidente do país, Nicolás Maduro, de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelo governo Trump como organização terrorista internacional. Os EUA disseram no sábado que estavam repatriando para a Colômbia e o Equador dois sobreviventes do ataque, o sexto desde o início de setembro. Pelo menos 29 pessoas foram mortas nas ofensivas americanas. Em setembro, a administração Trump acusou a Colômbia de não cooperar na guerra contra as drogas, embora na época Washington tenha emitido uma dispensa de sanções que teria levado a cortes na ajuda. A Colômbia é o maior exportador mundial de cocaína, e o cultivo das folhas de coca, ingrediente essencial, atingiu um recorde histórico no ano passado, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Também no mês passado, o Departamento de Estado dos EUA anunciou que iria cancelar o visto de Petro. Na semana em que participou da Assembleia Geral da ONU, Petro também esteve em uma manifestação pró-Palestina em Nova York. Na ocasião, Petro defendeu a criação de uma força armada global com a prioridade de libertar os palestinos. “Essa força precisa ser maior do que a dos Estados Unidos”, disse. Ele também pediu que soldados norte-americanos desobedecessem às ordens de Trump. O Departamento de Estado classificou a fala como "imprudente" e "incendiária". Publicação de Donald Trump sobre Gustavo Petro na rede social Truth Social neste domingo (19) Reprodução O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, participou de uma manifestação pró-Palestina em Nova York Bing Guan/Reuters


Presidentes Donald Trump, dos EUA, e Gustavo Petro, da Colômbia Elizabeth Frantz/Reuters e Luisa Gonzalez/Reuters O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou neste domingo (19) o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, de "traficante de drogas ilegal", que incentiva a "produção massiva" de entorpecentes. Ele afirmou ainda que os EUA vão encerrar “pagamentos e subsídios em larga escala” ao país sul-americano. “O objetivo dessa produção de drogas é a venda de quantidades massivas do produto para os Estados Unidos, causando morte, destruição e caos”, disse Trump, sem provas, em uma postagem na rede social Truth Social. O líder colombiano ainda não comentou a publicação. Segundo Trump, Petro "não faz nada para deter" a produção de drogas no país e afirmou que o tráfico se tornou o "maior negócio" na Colômbia. Ele ainda disse que o líder colombiano é "mal avaliado" e "muito impopular". Ele alertou que Petro “é melhor que encerre” as operações de drogas “ou os Estados Unidos as encerrarão por ele, e não será feito de forma gentil”. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Mais cedo, também neste domingo, Petro acusou o governo dos EUA de assassinato e exigiu respostas após o mais recente ataque americano em águas do Caribe. ➡️ Contexto: os EUA promovem uma operação na costa da Venezuela, no Caribe. Trump admitiu ter autorizado as ações da Agência Central de Inteligência (CIA) na região. ➡️ Segundo Trump, a operação busca combater os cartéis de drogas venezuelanos. Os EUA também acusam o presidente do país, Nicolás Maduro, de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelo governo Trump como organização terrorista internacional. Os EUA disseram no sábado que estavam repatriando para a Colômbia e o Equador dois sobreviventes do ataque, o sexto desde o início de setembro. Pelo menos 29 pessoas foram mortas nas ofensivas americanas. Em setembro, a administração Trump acusou a Colômbia de não cooperar na guerra contra as drogas, embora na época Washington tenha emitido uma dispensa de sanções que teria levado a cortes na ajuda. A Colômbia é o maior exportador mundial de cocaína, e o cultivo das folhas de coca, ingrediente essencial, atingiu um recorde histórico no ano passado, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Também no mês passado, o Departamento de Estado dos EUA anunciou que iria cancelar o visto de Petro. Na semana em que participou da Assembleia Geral da ONU, Petro também esteve em uma manifestação pró-Palestina em Nova York. Na ocasião, Petro defendeu a criação de uma força armada global com a prioridade de libertar os palestinos. “Essa força precisa ser maior do que a dos Estados Unidos”, disse. Ele também pediu que soldados norte-americanos desobedecessem às ordens de Trump. O Departamento de Estado classificou a fala como "imprudente" e "incendiária". Publicação de Donald Trump sobre Gustavo Petro na rede social Truth Social neste domingo (19) Reprodução O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, participou de uma manifestação pró-Palestina em Nova York Bing Guan/Reuters
What's Your Reaction?






