Trump vai ao US Open como convidado da Rolex, apesar de impor altas tarifas à Suíça
US Open - O presidente dos EUA, Donald Trump, é fotografado antes da partida final entre o italiano Jannik Sinner e o espanhol Carlos Alcaraz, em Nova York, nos EUA REUTERS/Shannon Stapleton O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou neste domingo (7) do US Open como convidado da Rolex, apesar de impor altas tarifas para o país de origem da fabricante suíça de relógios de luxo. Ele foi visto acenando ao público pouco antes do início da partida. O público reagiu com vaias e aplausos. A Casa Branca se recusou a comentar o fato de Trump aceitar o convite de um cliente corporativo para o torneio de tênis. Trump foi ao local para assistir à final masculina entre os tenistas espanhol Carlos Alcaraz, de 22 anos, cabeça de chave número 2, e o italiano Jannik Sinner, de 24, atual campeão e número 1 do ranking. O governo dos EUA, recentemente, impôs taxas de 39% a produtos da Suíça importados pelo país. Veja o mapa do tarifaço promovido por Trump. O US Open é um dos mais tradicionais torneios de tênis do mundo, disputado em Nova York. É o último dos Grand Slams do circuito, após o Australian Open (Melbourne), Roland Garros (Paris) e Wimbledon (Londres). A taxa imposta à Suíça é mais de duas vezes e meia maior que o aplicado sobre bens da União Europeia (15%) e quase quatro vezes maior que o cobrado sobre exportações britânicas (10%). Havia orientações para que qualquer reação negativa à presença de Trump não fosse exibida na transmissão nacional da ABC, informou a Associação de Tênis dos EUA, afirmando que essa é a política padrão. "Pedimos regularmente a nossos parceiros de transmissão que evitem mostrar perturbações fora da quadra", disse a entidade em um comunicado. Trump já foi presença frequente no US Open, mas não comparecia ao evento desde setembro de 2015, quando foi vaiado durante um jogo de quartas de final, poucos meses após lançar sua primeira campanha presidencial. O presidente Donald Trump é fotografado antes da final de simples masculino no Billie Jean King National Tennis Center, nos EUA Geoff Burke-Imagn Images via Reuters Alcaraz disse antes da final que a presença de Trump seria um privilégio e "ótima para o tênis", mas sugeriu que a mesma deferência valeria para qualquer presidente. "Vou tentar não me concentrar [na final] e não pensar a respeito", disse o espanhol sobre a presença de Trump. "Não quero ficar nervoso por causa disso." Um presidente em exercício não comparecia ao US Open desde Bill Clinton, em 2000. Já o ex-presidente Barack Obama e sua esposa, Michelle, estiveram na noite de abertura do torneio em 2023. O presidente também tem comparecido com frequência a eventos esportivos — nos quais o barulho da torcida mistura vaias e aplausos. Desde que voltou à Casa Branca, e antes do US Open deste domingo, Trump esteve no Super Bowl, em Nova Orleans; na Daytona 500, corrida da Nascar; em lutas do UFC em Miami e Newark, em Nova Jersey; no campeonato universitário de luta livre da NCAA, na Filadélfia; e na final do Mundial de Clubes da Fifa, em East Rutherford (Nova Jersey). RELEMBRE: Trump recebe vaias e aplausos na final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa Espectadores aguardam o início da final feminina do US Open neste sábado (6) Seth Wenig/AP Photo Histórico Trump não tem mostrado preocupação em misturar decisões políticas e de política externa com esforços para aumentar os lucros de seus negócios familiares. Isso inclui a promoção constante de criptomoedas e de resorts de golfe de luxo que levam o seu nome. Na sexta-feira (5), Trump anunciou que os EUA usarão sua vez como anfitriões da cúpula do G20, em dezembro de 2026, para realizar o evento no hotel e campo de golfe Trump National Doral, no sul da Flórida. Trump nasceu no Queens, bairro que abriga o US Open. Antes de se tornar político, costumava assistir às partidas noturnas do torneio da varanda da suíte e aparecia com frequência nos telões da arena. A Organização Trump chegou a ter sua própria suíte no US Open, ao lado da cabine de transmissão de TV no Estádio Arthur Ashe, mas suspendeu o espaço em 2017, no primeiro ano de Trump na Casa Branca. A empresa agora é administrada por seus filhos. Nos últimos anos, porém, incluindo o período entre seus mandatos presidenciais, Trump passou a viver principalmente em sua propriedade Mar-a-Lago, na Flórida. *Com informações da Associated Press. Gianni Infantino, presidente da Fifa, e Donald Trump na final do Mundial de Clubes em julho Kevin Lamarque/Reuters/Arquivo VEJA TAMBÉM Coreia do Sul afirma ter chegado a um acordo sobre libertação de trabalhadores sul-coreanos detidos em fábrica da Hyundai nos EUA Governo Trump divulga imagens de megaoperação que prendeu 475 imigrantes em fábrica


US Open - O presidente dos EUA, Donald Trump, é fotografado antes da partida final entre o italiano Jannik Sinner e o espanhol Carlos Alcaraz, em Nova York, nos EUA REUTERS/Shannon Stapleton O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou neste domingo (7) do US Open como convidado da Rolex, apesar de impor altas tarifas para o país de origem da fabricante suíça de relógios de luxo. Ele foi visto acenando ao público pouco antes do início da partida. O público reagiu com vaias e aplausos. A Casa Branca se recusou a comentar o fato de Trump aceitar o convite de um cliente corporativo para o torneio de tênis. Trump foi ao local para assistir à final masculina entre os tenistas espanhol Carlos Alcaraz, de 22 anos, cabeça de chave número 2, e o italiano Jannik Sinner, de 24, atual campeão e número 1 do ranking. O governo dos EUA, recentemente, impôs taxas de 39% a produtos da Suíça importados pelo país. Veja o mapa do tarifaço promovido por Trump. O US Open é um dos mais tradicionais torneios de tênis do mundo, disputado em Nova York. É o último dos Grand Slams do circuito, após o Australian Open (Melbourne), Roland Garros (Paris) e Wimbledon (Londres). A taxa imposta à Suíça é mais de duas vezes e meia maior que o aplicado sobre bens da União Europeia (15%) e quase quatro vezes maior que o cobrado sobre exportações britânicas (10%). Havia orientações para que qualquer reação negativa à presença de Trump não fosse exibida na transmissão nacional da ABC, informou a Associação de Tênis dos EUA, afirmando que essa é a política padrão. "Pedimos regularmente a nossos parceiros de transmissão que evitem mostrar perturbações fora da quadra", disse a entidade em um comunicado. Trump já foi presença frequente no US Open, mas não comparecia ao evento desde setembro de 2015, quando foi vaiado durante um jogo de quartas de final, poucos meses após lançar sua primeira campanha presidencial. O presidente Donald Trump é fotografado antes da final de simples masculino no Billie Jean King National Tennis Center, nos EUA Geoff Burke-Imagn Images via Reuters Alcaraz disse antes da final que a presença de Trump seria um privilégio e "ótima para o tênis", mas sugeriu que a mesma deferência valeria para qualquer presidente. "Vou tentar não me concentrar [na final] e não pensar a respeito", disse o espanhol sobre a presença de Trump. "Não quero ficar nervoso por causa disso." Um presidente em exercício não comparecia ao US Open desde Bill Clinton, em 2000. Já o ex-presidente Barack Obama e sua esposa, Michelle, estiveram na noite de abertura do torneio em 2023. O presidente também tem comparecido com frequência a eventos esportivos — nos quais o barulho da torcida mistura vaias e aplausos. Desde que voltou à Casa Branca, e antes do US Open deste domingo, Trump esteve no Super Bowl, em Nova Orleans; na Daytona 500, corrida da Nascar; em lutas do UFC em Miami e Newark, em Nova Jersey; no campeonato universitário de luta livre da NCAA, na Filadélfia; e na final do Mundial de Clubes da Fifa, em East Rutherford (Nova Jersey). RELEMBRE: Trump recebe vaias e aplausos na final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa Espectadores aguardam o início da final feminina do US Open neste sábado (6) Seth Wenig/AP Photo Histórico Trump não tem mostrado preocupação em misturar decisões políticas e de política externa com esforços para aumentar os lucros de seus negócios familiares. Isso inclui a promoção constante de criptomoedas e de resorts de golfe de luxo que levam o seu nome. Na sexta-feira (5), Trump anunciou que os EUA usarão sua vez como anfitriões da cúpula do G20, em dezembro de 2026, para realizar o evento no hotel e campo de golfe Trump National Doral, no sul da Flórida. Trump nasceu no Queens, bairro que abriga o US Open. Antes de se tornar político, costumava assistir às partidas noturnas do torneio da varanda da suíte e aparecia com frequência nos telões da arena. A Organização Trump chegou a ter sua própria suíte no US Open, ao lado da cabine de transmissão de TV no Estádio Arthur Ashe, mas suspendeu o espaço em 2017, no primeiro ano de Trump na Casa Branca. A empresa agora é administrada por seus filhos. Nos últimos anos, porém, incluindo o período entre seus mandatos presidenciais, Trump passou a viver principalmente em sua propriedade Mar-a-Lago, na Flórida. *Com informações da Associated Press. Gianni Infantino, presidente da Fifa, e Donald Trump na final do Mundial de Clubes em julho Kevin Lamarque/Reuters/Arquivo VEJA TAMBÉM Coreia do Sul afirma ter chegado a um acordo sobre libertação de trabalhadores sul-coreanos detidos em fábrica da Hyundai nos EUA Governo Trump divulga imagens de megaoperação que prendeu 475 imigrantes em fábrica
What's Your Reaction?






