Trump diz que caças da Venezuela podem ser abatidos se colocarem em risco navios de guerra dos EUA
Jatos militares da Venezuela sobrevoam navio de guerra dos EUA no Caribe O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (5) que os militares podem abater caças venezuelanos caso eles coloquem navios de guerra norte-americanos em risco no Caribe. A declaração foi feita um dia depois de dois caças da Venezuela sobrevoarem o destróier USS Jason Dunham, que atua na região em uma operação contra o tráfico de drogas, segundo o governo dos EUA. Questionado sobre a ação venezuelana, Trump disse ter sido informado do sobrevoo e afirmou que a Venezuela terá "problemas" se algo semelhante ocorrer novamente. Em seguida, o presidente se dirigiu ao general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, e disse que ele poderia fazer "o que quisesse" caso aeronaves venezuelanas se aproximassem de forma perigosa. "Se nos colocarem em uma posição perigosa, você e seus comandantes podem decidir o que fazer." Logo depois, um jornalista perguntou quão perto o presidente consideraria como perigoso. Trump respondeu: "Não quero falar sobre isso. Mas digo o seguinte: se nos colocarem em uma posição perigosa, serão abatidos." Ao comentar a ação militar norte-americana no Caribe, Trump afirmou que não está discutindo uma mudança de regime na Venezuela. Ele também descreveu a reeleição do presidente Nicolás Maduro como "estranha" e acusou o país de enviar drogas e criminosos para os EUA. Crise no Caribe O Departamento de Defesa classificou o sobrevoo dos caças venezuelanos como uma ação "altamente provocativa". A imprensa americana informou que o Pentágono classificou a ação como uma tentativa de "demonstração de força" da Venezuela. O destróier dos EUA não reagiu ao sobrevoo, que foi feito com caças F-16. Em comunicado, o Pentágono disse que o sobrevoo venezuelano foi feito com a intenção de interferir nas operações dos EUA contra o narcoterrorismo. Horas depois, os EUA ordenaram o envio de 10 jatos F-35 para Porto Rico, que fica na região do Caribe, para dar suporte às operações contra os cartéis de drogas. As informações foram confirmadas por duas fontes americanas à Reuters.
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