Veja a ficha sigilosa de Zambelli na Interpol

Coluna teve acesso a documento sigiloso da Interpol sobre a deputada Carla Zambelli

Agosto 13, 2025 - 11:30
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Veja a ficha sigilosa de Zambelli na Interpol

A coluna obteve acesso ao documento sigiloso da Interpol que oficializou a inclusão de Carla Zambelli (PL) na lista de procurados quando a deputada estava foragida. A parlamentar foi presa dia 29 de julho, em Roma, após ser localizada pelas autoridades italianas.

No documento, que tem três fotos de Zambelli e as digitais da parlamentar, ela estava classificada como “fugitive wanted to serve a sentence” [fugitiva procurada para cumprir sentença]. 3 imagensZambelli na lista da InterpolDeputada federal Carla ZambelliFechar modal.1 de 3

Zambelli na lista da Interpolcoluna Paulo Cappelli2 de 3

Zambelli na lista da Interpolcoluna Paulo Cappelli3 de 3

Deputada federal Carla ZambelliVinícius Schmidt/Metrópoles

De acordo com a Interpol, “entre setembro e outubro de 2022, a deputada federal Carla Zambelli Salgado de Oliveira ordenou a Walter Delgatti Neto, também conhecido como ‘Vermelho’, um indivíduo com habilidades técnicas e meios necessários, que invadisse os sistemas de informação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de disseminar falsamente supostas vulnerabilidades nos sistemas de TI do Judiciário brasileiro”.

“Em 4 de janeiro de 2023, mais uma vez sob ordens da deputada federal Carla Zambelli Salgado de Oliveira, Walter Delgatti Neto invadiu os sistemas do CNJ, criando e inserindo um falso mandado de prisão contra um ministro do Supremo Tribunal Federal no sistema usado pelo Judiciário brasileiro para registrar pessoas procuradas.”

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A instrução dada pela Interpol às autoridades era para “prender com vistas a extraditar” a parlamentar para o Brasil.

Audiência

Zambelli tem nova audiência marcada para 13 de agosto na Corte de Apelação de Roma, quando será analisado o pedido de extradição do governo brasileiro. Na ocasião, a defesa deve alegar problemas de saúde enfrentados pela deputada, que será ouvida pela primeira vez no process, na Itália.

A parlamentar brasileira foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato por sua participação na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o hacker Walter Delgatti. Após a condenação, a deputada fugiu para a Itália, país onde possui cidadania.

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