Vídeo: bandido que matou policial mantém família refém por mais de 15h
Durante a madrugada, Lucas chegou a transmitir uma live nas redes sociais, onde aparece ao lado da mulher sequestrada, visivelmente abalada

Já passam de 15 horas as negociações da Polícia Civil do Amapá para libertar uma mulher e uma criança mantidas reféns por Lucas de Sousa Nonato, suspeito de assassinar o policial civil Mayson Viana de Freitas, 38 anos, dentro da delegacia do município.
O cerco ocorre desde a tarde de sexta-feira (22/8), quando o acusado matou o agente com disparos dentro da unidade policial, fugiu em uma motocicleta e invadiu uma residência na região conhecida como Beco do Vagalume, fazendo os moradores reféns.
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Durante a madrugada, Lucas chegou a transmitir uma live nas redes sociais, onde aparece ao lado da mulher sequestrada, visivelmente abalada. Em meio a falas desconexas, ele afirma que pretende morrer no confronto com a polícia.
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Lucas de Sousa NonatoDivulgação2 de 2
Policial civil Mayson Viana de FreitasReprodução
“Vocês vão me ver morto hoje mesmo. É muito difícil a sociedade me ver como ser humano só porque tenho passagem criminal. Vocês podem estar certos em certo ponto, mas essa que é a vida. O ser humano sempre vai olhar para o defeito, para a atitude errada. Para a sociedade, bandido bom é bandido morto”, declarou.
No vídeo, a refém diz que o criminoso pediu um colete balístico e aguarda resposta das autoridades para prosseguir com as negociações. Na manhã deste sábado, o criminoso decidiu libertar a criança de 10 anos, mas ainda mantém a mulher refém.
Operação mobiliza forças especiais
Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar, Grupo Tático Aéreo (GTA) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) estão no local. O delegado-geral da Polícia Civil, Cézar Vieira, afirmou que a prioridade absoluta é preservar as vidas das vítimas:
“O objetivo número um é a preservação da vida das vítimas que estão em poder do suspeito. Nossa missão é protegê-las e garantir que sejam resgatadas sem nenhum arranhão. Paralelamente, buscamos cumprir o mandado de prisão que já existia contra ele no Pará e responsabilizá-lo pelo homicídio do policial civil”, disse.
O secretário de Segurança Pública, Daniel Marsili, e o comandante-geral da PM, coronel Costa Júnior, acompanham a operação em Laranjal do Jari.
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