Zelensky diz que Ucrânia encara dilema entre perder a dignidade ou o apoio dos EUA: 'Um dos momentos mais difíceis da nossa história'
Zelensky diz que Ucrânia encara dilema entre perder a dignidade ou o apoio dos EUA O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta sexta-feira (21) que o país vive um dos momentos mais difíceis de sua história ao avaliar um plano de paz proposto pelos Estados Unidos para encerrar a guerra com a Rússia. “A pressão sobre a Ucrânia é enorme. Podemos ter que escolher entre perder nossa dignidade ou correr o risco de perder um parceiro essencial”, declarou Zelensky em discurso em vídeo à população. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo o presidente, Kiev vai “trabalhar com calma” com os Estados Unidos e outros aliados para analisar o plano, prometendo agir “de forma construtiva”. No entanto, Trump pressionou e disse que quer uma resposta da Ucrânia até a quinta-feira (27). Zelensky e o vice-presidente dos EUA, JD Vance, se falaram por telefone nesta sexta, mas não divulgaram detalhes da conversa. Antes do pronunciamento, Zelensky também conversou por telefone com os líderes da Alemanha, França e Reino Unido. Os três garantiram que continuam apoiando a Ucrânia. O governo americano, porém, surpreendeu aliados europeus ao apresentar a proposta sem ampla consulta prévia. O plano dos EUA inclui várias das exigências antigas do presidente russo, Vladimir Putin — entre elas, concessões territoriais por parte da Ucrânia —, além de oferecer apenas garantias de segurança limitadas a Kiev. O plano prevê que Kiev cederia as regiões de Donetsk e Luhansk à Rússia, segundo um esboço do documento ao qual a agência de notícias AFP teve acesso. Essas duas regiões, que ficam no leste da Ucrânia, seriam "reconhecidas de fato como russas, inclusive pelos Estados Unidos". A mesma categoria seria aplicada para a Crimeia, a península ucraniana ilegalmente anexada pela Rússia em 2014.

Zelensky diz que Ucrânia encara dilema entre perder a dignidade ou o apoio dos EUA O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta sexta-feira (21) que o país vive um dos momentos mais difíceis de sua história ao avaliar um plano de paz proposto pelos Estados Unidos para encerrar a guerra com a Rússia. “A pressão sobre a Ucrânia é enorme. Podemos ter que escolher entre perder nossa dignidade ou correr o risco de perder um parceiro essencial”, declarou Zelensky em discurso em vídeo à população. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo o presidente, Kiev vai “trabalhar com calma” com os Estados Unidos e outros aliados para analisar o plano, prometendo agir “de forma construtiva”. No entanto, Trump pressionou e disse que quer uma resposta da Ucrânia até a quinta-feira (27). Zelensky e o vice-presidente dos EUA, JD Vance, se falaram por telefone nesta sexta, mas não divulgaram detalhes da conversa. Antes do pronunciamento, Zelensky também conversou por telefone com os líderes da Alemanha, França e Reino Unido. Os três garantiram que continuam apoiando a Ucrânia. O governo americano, porém, surpreendeu aliados europeus ao apresentar a proposta sem ampla consulta prévia. O plano dos EUA inclui várias das exigências antigas do presidente russo, Vladimir Putin — entre elas, concessões territoriais por parte da Ucrânia —, além de oferecer apenas garantias de segurança limitadas a Kiev. O plano prevê que Kiev cederia as regiões de Donetsk e Luhansk à Rússia, segundo um esboço do documento ao qual a agência de notícias AFP teve acesso. Essas duas regiões, que ficam no leste da Ucrânia, seriam "reconhecidas de fato como russas, inclusive pelos Estados Unidos". A mesma categoria seria aplicada para a Crimeia, a península ucraniana ilegalmente anexada pela Rússia em 2014.
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