Antifacção: um projeto à procura de um texto
As principais notícias da manhã desta segunda-feira (17/11)
Hugo Motta pressiona para votar o PL Antifacção amanhã. Para isso, precisa que uma quinta versão do texto seja elaborada pelo relator, deputado Guilherme Derrite, negociada com líderes e aprovada por governo e oposição. Hoje a chance de isso ocorrer é pequena.
Sinais da direita. A situação fica mais complicada porque setores da direita insistem em equiparar as facções criminosas com o terrorismo, o que já foi retirado da segunda versão do texto. O União Brasil, por exemplo, concorda em votar o projeto amanhã, mas faz essa exigência. Ronaldo Caiado desembarca em Brasília com esse objetivo.
Vai ser do meu jeito. Hugo Motta reafirmou agora a pouco em suas redes sociais o plano de votar na terça-feira (18) o projeto de lei. Motta afirma que há urgência para o Congresso entregar uma resposta eficaz à população a respeito do combate ao crime, e que o tema “exige firmeza, mas também garantias e eficiência institucional”. Especialistas e setores do governo e da oposição pedem mais tempo para discutir a proposta.
Chama o médico. Defesa de Bolsonaro vai entrar com novos recursos, mas já prepara laudos médicos para prisão domiciliar. Ciente de que suas chances são praticamente nulas, a defesa de Bolsonaro já prepara laudos médicos para solicitar de imediato a prisão domiciliar no cumprimento da sentença de 27 anos e três meses de reclusão.
Nada mudou. Apesar do alerta provocado por votação apertada no Senado na recondução de Gonet na PGR, Jorge Messias segue como favorito de Lula para o STF, dizem assessores. Presidente deve voltar a tratar do assunto nesta semana, antes de embarcar para a África do Sul, onde ocorrerá a cúpula do Brics, dias 22 e 23 de novembro.
Inflação dentro da meta. Boletim Focus: pela 1ª vez neste ano, mercado financeiro estima que não haverá estouro da meta de inflação em 2025. Segundo o Banco Central, projeção dos economistas dos bancos para o IPCA deste ano passou de 4,55% para 4,4% na semana passada. Desde dezembro de 2024, a estimativa não ficava abaixo do teto de 4,5% do sistema de metas
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