Quem é Jeannette Jara, comunista que disputará 2º turno das eleições presidenciais no Chile
Jeannette Jara, filiada ao Partido Comunista e candidata presidencial da coalizão de esquerda em discurso em Santiago, no Chile, em 16 de novembro de 2025.
REUTERS/Pablo Sanhueza
A comunista Jeannette Jara disputará o 2º turno das eleições presidenciais no Chile em dezembro contra o ultradireitista José Antonio Kast. Ela representará a esquerda no pleito e é apoiada pelo presidente Gabriel Boric.
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Jara, de 51 anos, é integrante do Partido Comunista e é a candidata da coalizão do atual governo. Ela obteve 26,85% dos votos, e Kast apareceu em 2º lugar, com 23,92%, segundo dados da Comissão Eleitoral chilena. O 2º turno está marcado para 14 de dezembro.
A ex-ministra do Trabalho busca elevar o salário mínimo, reforçar os direitos dos trabalhadores e impulsionar a indústria do lítio. Ela também tem destacado a importância da segurança, prometendo construir novas prisões e modernizar a polícia. Leia mais sobre quem é Jeannette Jara abaixo.
Embora vencedora do 1º turno, Jara sai em desvantagem para o segundo turno contra Kast, segundo a colunista do g1 Sandra Cohen. Isso porque os eleitores que votaram em candidatos de direita somaram 52% dos votos, o que em um cenário de polarização entre os candidatos poderia indicar uma vantagem para o ultradireitista.
Chile terá segundo turno com candidatos de esquerda e extrema-direita
Quem é Jeannette Jara
Nascida em 23 de abril de 1974 na capital Santiago, Jeannette Jara se formou em Administração Pública pela Universidade de Santiago do Chile e em Direito pela Universidad Central do Chile.
Jara é filha de uma dona de casa e de um mecânico, e a mais velha de cinco irmãos. Como não veio de uma família de políticos, ela usa sua trajetória pessoal como parte central de sua narrativa e para se aproximar do público:
"Venho do Chile real. Não sou uma daquelas pessoas que nasceram na elite. Venho de uma família de esforço e sei o que é levantar cedo para ir trabalhar e voltar tarde para casa esperando que o sacrifício valha a pena. Sei o que é o salário não ser suficiente", afirmou Jara na abertura de sua campanha presidencial.
Ela começou sua militância política muito jovem, ainda aos 14 anos, quando entrou para a ala jovem do Partido Comunista chileno, chamada de Las Juventudes Comunistas. Jara também chegou a ser líder estudantil em 1997.
Jara iniciou sua carreira política na Secretaria de Previdência Social, como subsecretária, durante o segundo mandato de Michelle Bachelet (2016–2018)
Em 2022, Jara assumiu como Ministra do Trabalho e Previdência Social no governo Boric. Ela esteve envolvida em reformas como a redução da jornada de trabalho para 40 horas, a aprovação da lei contra assédio no trabalho e mudanças no sistema de pensões chileno.
Jara se tornou a primeira candidata do Partido Comunista a chegar ao 2º turno de uma eleição presidencial no Chile. Em discurso no domingo, ela enfatizou que um controle migratório eficaz é essencial para fortalecer a segurança pública e prometeu reforçar as forças policiais e implementar medidas preventivas contra o crime organizado. A política também prometeu lutar pela revogação do sigilo bancário de suspeitos de crimes para enfraquecer redes criminosas.
Jeannette Jara, filiada ao Partido Comunista e candidata presidencial da coalizão de esquerda em discurso em Santiago, no Chile, em 16 de novembro de 2025.
REUTERS/Pablo Sanhueza
A comunista Jeannette Jara disputará o 2º turno das eleições presidenciais no Chile em dezembro contra o ultradireitista José Antonio Kast. Ela representará a esquerda no pleito e é apoiada pelo presidente Gabriel Boric.
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Jara, de 51 anos, é integrante do Partido Comunista e é a candidata da coalizão do atual governo. Ela obteve 26,85% dos votos, e Kast apareceu em 2º lugar, com 23,92%, segundo dados da Comissão Eleitoral chilena. O 2º turno está marcado para 14 de dezembro.
A ex-ministra do Trabalho busca elevar o salário mínimo, reforçar os direitos dos trabalhadores e impulsionar a indústria do lítio. Ela também tem destacado a importância da segurança, prometendo construir novas prisões e modernizar a polícia. Leia mais sobre quem é Jeannette Jara abaixo.
Embora vencedora do 1º turno, Jara sai em desvantagem para o segundo turno contra Kast, segundo a colunista do g1 Sandra Cohen. Isso porque os eleitores que votaram em candidatos de direita somaram 52% dos votos, o que em um cenário de polarização entre os candidatos poderia indicar uma vantagem para o ultradireitista.
Chile terá segundo turno com candidatos de esquerda e extrema-direita
Quem é Jeannette Jara
Nascida em 23 de abril de 1974 na capital Santiago, Jeannette Jara se formou em Administração Pública pela Universidade de Santiago do Chile e em Direito pela Universidad Central do Chile.
Jara é filha de uma dona de casa e de um mecânico, e a mais velha de cinco irmãos. Como não veio de uma família de políticos, ela usa sua trajetória pessoal como parte central de sua narrativa e para se aproximar do público:
"Venho do Chile real. Não sou uma daquelas pessoas que nasceram na elite. Venho de uma família de esforço e sei o que é levantar cedo para ir trabalhar e voltar tarde para casa esperando que o sacrifício valha a pena. Sei o que é o salário não ser suficiente", afirmou Jara na abertura de sua campanha presidencial.
Ela começou sua militância política muito jovem, ainda aos 14 anos, quando entrou para a ala jovem do Partido Comunista chileno, chamada de Las Juventudes Comunistas. Jara também chegou a ser líder estudantil em 1997.
Jara iniciou sua carreira política na Secretaria de Previdência Social, como subsecretária, durante o segundo mandato de Michelle Bachelet (2016–2018)
Em 2022, Jara assumiu como Ministra do Trabalho e Previdência Social no governo Boric. Ela esteve envolvida em reformas como a redução da jornada de trabalho para 40 horas, a aprovação da lei contra assédio no trabalho e mudanças no sistema de pensões chileno.
Jara se tornou a primeira candidata do Partido Comunista a chegar ao 2º turno de uma eleição presidencial no Chile. Em discurso no domingo, ela enfatizou que um controle migratório eficaz é essencial para fortalecer a segurança pública e prometeu reforçar as forças policiais e implementar medidas preventivas contra o crime organizado. A política também prometeu lutar pela revogação do sigilo bancário de suspeitos de crimes para enfraquecer redes criminosas.
tibauemacao.
Eu sou a senhora Rosa Alves este e o nosso Web Portal Noticias Atualizadas Diariamente