Ato no DF mostra que Michelle, e não anistia, é opção para Bolsonaro
Caminhada pela anistia em Brasília mostra que, para Jair Bolsonaro, só restou Michelle com potencial para disputar o Palácio do Planalto

A mais recente manifestação bolsonarista — desta vez, uma caminhada pela anistia ao 8 de Janeiro na terça-feira (7/10), em Brasilia — deu mais uma amostra de que Michelle é hoje a única esperança restante para o clã Bolsonaro.
Dos membros da família, apenas a ex-primeira-dama demonstra, neste momento, reunir elegibilidade e potencial eleitoral. Assim como nos atos em São Paulo, Michelle foi mais ovacionada pela militância presente em Brasília.
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Ato em Brasília pedindo anistia para Jair BolsonaroVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 4
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Ato em Brasília pedindo anistia para Jair BolsonaroVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto4 de 4
Ato em Brasília pedindo anistia para Jair BolsonaroGiovana Alves/Metrópoles
Outros membros do clã com potencial eleitoral estão inelegíveis, como é o caso do ex-presidente, ou devem ficar em breve, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), investigado por coação no curso do processo da trama golpista.
Já o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro (ambos do PL-RJ) estão elegíveis, mas não têm o potencial eleitoral de Michelle. Nem despertam o mesmo entusiasmo da militância que a ex-primeira-dama.
A manifestação, além de evidenciar a força de Michelle, também mostrou que, no momento, não há pressão popular suficiente para forçar o Congresso Nacional a votar, a contragosto, uma anistia “ampla, geral e irrestrita”.
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Michelle e Tarcísio?
O favorito do Centrão é Tarcísio de Freitas (Republicanos), que poderia compor chapa com Michelle. Aliados do governador, porém, apontam cada vez mais que ele não concorrerá sem uma união da direita em torno de seu nome.
Michelle, observam aliados, tem ainda a vantagem de não ocupar mandato. Assim, não teria tanto a perder — no máximo, a disputa ao Senado pelo Distrito Federal, considerada uma vitória fácil para a ex-primeira-dama.
Dessa forma, caso Jair Bolsonaro insista em ter um familiar como representante da direita, o nome de Michelle se fortalece cada vez mais, à medida que as opções do clã minguam. O ex-presidente, porém, ainda resiste.
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