CAC que matou ex com 6 tiros em frente a salão de beleza vai a júri
Acusado atraiu a mulher, que era cabeleireira, com mensagens fingindo ser cliente. Crime foi o primeiro feminicídio registrado no DF em 2024

O Tribunal do Júri do Gama julga, nesta terça-feira (7/10), a partir das 9h, Wesly Denny da Silva Melo, acusado de matar a tiros a ex-companheira Tainara Kellen, em janeiro do ano passado.
O crime, cometido em frente ao salão de beleza onde a vítima trabalhava, foi o primeiro feminicídio registrado no Distrito Federal em 2024.
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Relembre o caso
Na tarde de 10 de janeiro de 2024, Tainara trabalhava em um salão de beleza na Quadra 29 do Setor Leste do Gama. Wesly, com o intuito de atraí-la, enviou mensagens de um número desconhecido, fingindo ser uma nova cliente interessada em agendar um horário.
Momentos depois, ele voltou a escrever dizendo que não estava encontrando o salão, o que levou a cabeleireira a sair do local para procurar a “cliente” nas redondezas.
Foi nesse momento que o ex-companheiro a surpreendeu e efetuou diversos disparos de arma de fogo. Tainara foi atingida por um tiro no rosto, quatro nas costas e um nas nádegas. O feminicídio ocorreu na frente da filha da vítima, de apenas 6 anos.
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A vítima, Tainara Kelen, e o suspeito, Wesly DennyMaterial obtido pelo Metrópoles2 de 12
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Wesly Denny é suspeito do feminicídio de Tainara KellenMaterial obtido pelo Metrópoles4 de 12
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Wesly foi preso em ação da PMDF com a PMGOPMDF/PMGO/Reprodução7 de 12
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Ela trabalhava no momento em que foi morta pelo ex-maridoMaterial obtido pelo Metrópoles9 de 12
A mulher foi morta com seis disparos de arma de fogo Material obtido pelo Metrópoles10 de 12
Tainara Kellen, de 26 anos, foi vítima de feminicídio pelo ex-maridoMaterial obtido pelo Metrópoles11 de 12
PMDF/PMGO/Reprodução12 de 12
PMDF/PMGO/Reprodução
De acordo com a Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Gama, o assassinato foi motivado pelo sentimento de posse e pelo inconformismo com o fim do relacionamento.
O réu ainda colocou outras pessoas em risco, já que os disparos foram feitos em uma via movimentada, e impediu a defesa da vítima, ao atacá-la de surpresa.
Após o crime, Wesly fugiu, mas foi preso no dia seguinte (11/1), em Santa Maria, durante uma operação conjunta das polícias militares do DF e de Goiás.
Em 8 de fevereiro, a Promotoria de Justiça e a Polícia Civil deflagraram uma nova operação para cumprir mandados de busca e apreensão em cinco endereços no Gama e em Santa Maria.
O objetivo era localizar armas de fogo ilegais ligadas a Wesly, que possui registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC).
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