Caso Felca: como denunciar exploração e abuso sexual infantil em SP
O influenciador Felca reacendeu a discussão sobre exploração e abuso de crianças e adolescentes. Conheça os canais para denunciar esse crime

O youtuber e influenciador Felipe Brassenim Pereira, conhecido como Felca, reacendeu a discussão sobre a exploração e o abuso de crianças e adolescentes. Ele denunciou o influenciador Hytalo Santos por exploração de menores e alertou sobre os riscos das redes para menores de idade.
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Kamylinha e Hytalo SantosReprodução/Instagram2 de 12
Felca denunciou influenciador Hytalo Santos de usar menores para conseguir engajamentoReprodução/Redes Sociais3 de 12
Kamylinha e Hytalo SantosReprodução/Instagram4 de 12
Felca denunciou adultização de crianças e já venceu processos na Justiça de São PauloReprodução/Instagram5 de 12
Felca é picado por uma cobraReprodução/Youtube6 de 12
Felipe Bressanim, conhecido como Felca, ficou conhecido por vídeos de "react" no YoutubeReprodução/Redes Sociais7 de 12
Felca Reprodução8 de 12
Na publicação, que conta com mais de 18 minutos, o influencer passou o produto no rosto e mostrou as tentativas de tirar o produto de sua pele9 de 12
Um dos pontos que mais chamou a atenção dos inscritos do youtuber aconteceu nos minutos finais de vídeo, quando Felca tenta retirar o produto do rosto, mas não consegueReprodução/Youtube10 de 12
Em menos de 15h, o vídeo já passou de 530 mil visualizações e agitou tanto o Twitter, que o nome da influencer foi parar nos assuntos mais comentados do BrasilReprodução/Youtube11 de 12
Kamylinha e Hytalo SantosReprodução/Instagram12 de 12
Influenciador Hytalo Santos é investigado por suspeita de explorar adolescentes nas redes sociaisInstagram/Reprodução
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) de São Paulo informa que existem diversos canais para denunciar exploração e abuso infantil.
Os principais canais para denunciar exploração e abuso infantil são:
- Polícia Miliar – 190: quando a criança está correndo risco imediato.
- Disque 100: canal 24 horas, gratuito e anônimo para denunciar violência contra crianças e adolescentes.
- Ligue 180: voltado à violência contra mulheres, também recebe casos que envolvam menores.
- Delegacias especializadas: unidades que atendem crimes contra crianças e adolescentes.
- Profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e psicólogos, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e à polícia.
- Aplicativo Sabe: desenvolvido pelo Ministério dos Direitos Humanos, permite denúncias seguras feitas por crianças e adolescentes, com linguagem adaptada à faixa etária.
A Secretaria de Desenvolvimento Social informa que também apoia a campanha nacional “Faça Bonito. Proteja Nossas Crianças e Adolescentes”, de combate ao abuso e à exploração sexual.
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Segundo o Atlas da Violência 2025, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o estado de São Paulo registrou, em 2024, 15.374 vítimas nos crimes de estupro.
76% desses registros, 11.681 casos, foram de estupro de vulnerável.
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