Com 5,5 milhões de unidades vendidas em 2024, mercado de smartphones seminovos cresce 52% no país
Enquanto o mercado de smartphones na América Latina registra uma queda de 4% nas vendas no primeiro trimestre de 2025, após uma sequência de seis trimestres de crescimento, o Brasil se destaca como o único entre os cinco principais países da região com registro de avanço. O crescimento de 3% no período soma 9,5 milhões […]

Enquanto o mercado de smartphones na América Latina registra uma queda de 4% nas vendas no primeiro trimestre de 2025, após uma sequência de seis trimestres de crescimento, o Brasil se destaca como o único entre os cinco principais países da região com registro de avanço.
O crescimento de 3% no período soma 9,5 milhões de unidades vendidas e responde por 28% de todo o território latino-americano. De outro lado, impulsionado pela busca por alternativas mais acessíveis, o comércio de aparelhos seminovos aumentou mais de 52% nos últimos quatro anos, alcançando 5,5 milhões de unidades comercializadas em 2024, conforme os dados da International Data Corporation.
Este contexto evidencia uma mudança nos hábitos de consumo: ao invés de correr atrás dos lançamentos mais caros, muitos usuários buscam alternativas mais conscientes, priorizando longevidade, desempenho e preço justo.
Menos impulso, mais inteligência
O princípio de que um smartphone precisa ser o modelo mais recente para oferecer bom desempenho perde força com a chamada “vida útil estendida” de dispositivos premium, especialmente quando marcas como Apple e Samsung investem em atualizações de software por períodos prolongados.
Um exemplo é o iPhone XR, de 2018, que ainda recebeu o iOS 17 em 2024. Com isso, consumidores passaram a perceber que é possível ter um celular potente, em ótimo estado de conservação, com boa bateria e acesso a recursos modernos, sem precisar pagar o preço de um modelo recém-lançado.
Além disso, há ganhos ambientais. Prolongar o ciclo de vida dos eletrônicos significa evitar o descarte precoce de dispositivos e a demanda excessiva por matérias-primas raras.
iPhone 13 usado: um exemplo de equilíbrio entre desempenho e economia
Outro exemplo desta tendência é o iPhone 13 128GB usado, por ainda entregar uma experiência satisfatória, com câmeras excelentes e bateria robusta. O modelo reúne diversos atributos que justificam sua popularidade contínua: processador A15 Bionic, câmeras com modo cinematográfico e suporte prolongado da Apple.
Ele é ideal para quem deseja se manter no ecossistema da marca, mas com uma escolha financeiramente mais estratégica. Não por acaso, o iPhone aparece com frequência no ranking de mais vendidos entre os seminovos no Brasil. Segundo a Trocafone, o iPhone 11 liderou as vendas no primeiro semestre de 2024.
Por que o seminovo faz sentido: vantagens que vão além do preço
Optar por um smartphone usado de qualidade comprovada não significa abrir mão de tecnologia. Pelo contrário: modelos de gerações anteriores ainda atendem perfeitamente às necessidades da maioria dos usuários, desde redes sociais até vídeos em alta resolução e aplicativos de produtividade.
Além da vantagem no preço, há benefícios como menor depreciação e possibilidade de compra à vista, sem pesar tanto no orçamento. Também vale lembrar que, no caso da Apple, a durabilidade e o suporte ao iOS tornam os celulares seminovos mais atraentes.
Mas a escolha exige atenção. É fundamental verificar o estado físico do aparelho, testar bateria e câmeras, e garantir que o celular não esteja bloqueado ou vinculado a contas anteriores. Comprar de plataformas confiáveis, como marketplaces reconhecidos ou revendedores certificados, reduz riscos e aumenta a segurança da transação.
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