Crime da 113 Sul: veja provas pedidas pela defesa de Adriana Villela
Advogados solicitaram ao TJDFT que fossem autorizadas produção de novas provas e perícias sobre o assassinato dos pais dela e de funcionária

Os advogados de Adriana Villela protocolaram no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) os pedidos de produção de novas provas acerca do Crime da 113 Sul. A arquiteta chegou a ser condenada a 61 anos de prisão, acusada de ser a mandante do assassinato dos pais, José Guilherme e Maria Villela, e da funcionária da família, Francisca Nascimento da Silva. Em setembro deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a condenação e a pronúncia de Adriana.
No TJDFT, a defesa requereu a reconstituição do trajeto completo da arquiteta no dia do crime, 28 de agosto de 2009. Os advogados pedem também que o síndico do bloco C da 113 Sul, prédio em que ocorreu o assassinato, seja oficiado e informe quais porteiros trabalharam nos dias 27, 28, 29, 30 e 31 de agosto de 2009, para que possam ser novas testemunhas do caso.
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Os advogados ainda pedem que sejam disponibilizados todos os depoimentos prestados pelos envolvidos com o caso às autoridades da época. Os vídeos e áudios deverão passar por perícia técnica.
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Adriana Villela, condenada como mandante do assassinato dos pais e da funcionária do casal, é arquiteta e mestre em desenvolvimento sustentávelIgo Estrela/Metrópoles2 de 5
Crime da 113 Sul terá novo desdobramento nesta terça-feira (11/3)Rafaela Felicciano/Metrópoles3 de 5
A mulher costumava postar fotos em meio à naturezaIgo Estrela/Metrópoles4 de 5
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Novos esclarecimentos
A defesa de Adriana pede que 11 pessoas, incluindo Paulo Santa e Leonardo Alves — condenados como executores do crime —, prestem novos depoimentos “para fins de prestarem esclarecimentos adicionais sobre o caso”.
Os advogados ainda pedem que a organização Innocence Project Brasil, que obteve a anulação a condenação de Francisco Mairlon Barros Aguiar no STJ, forneça a entrevista concedida por Paulo Santana em fevereiro de 2024.
Em relação à produção das novas prova, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu que o TJDFT aguarde o julgamento dos recursos apresentados no STJ antes de eventual retomada da ação penal.
O caso aguarda manifestação do juiz responsável.
Caso de Adriana no STJ
Em julgamento encerrado no dia 2 de setembro de 2025, 16 anos após o crime, os ministros da Sexta Turma decidiram, por maioria, atender pedidos dos advogados da arquiteta para anulação da condenação por cerceamento de defesa, que não teve acesso a provas importantes do caso, como depoimento de outro réu que acusou Adriana Villela de ser a mandante dos assassinatos.
O MPDFT apresentou, em 25 de setembro, recurso no STJ contra a anulação da condenação e pediu a prisão imediata da arquiteta.
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