Dólar sobe e Bolsa afunda com escalada do conflito entre Israel e Irã
Moeda americana registrou alta de 0,23%, cotada a R$ 5,49. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em queda de 0,30%, aos 138.840 pontos

O acirramento do conflito entre Israel e Irã, no Oriente Médio, foi o principal vetor dos mercados de câmbio e ações no Brasil, nesta terça-feira (17/6). O dólar à vista registrou alta de 0,23%, cotado a R$ 5,49. O Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), fechou em queda de 0,30%, aos 138.840 pontos.
Além disso, o mercado considerou “pouco diplomáticas” declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a guerra. O republicano disse que queria um “acordo real, não um cessar-fogo” para o conflito. Ele acrescentou que o Irã estava ciente de que não deveria tocar em tropas americanas na região, sob risco de enfrentarem uma resposta “firme” e “sem rodeios”.
Leia também
-
Negócios
Dólar passa a subir e Bolsa cai com guerra, Lula, IOF e “superquarta”
-
Negócios
Dólar despenca e Bolsa dispara mesmo com tensão no Oriente Médio
-
Negócios
Dólar cai e Bolsa dispara apesar da piora da tensão no Oriente Médio
-
Negócios
Dólar fica estável, mas Bolsa afunda com conflito no Oriente Médio
Em publicação nas redes sociais, Trump pediu ainda a “rendição total” do Irã. Além disso, afirmou que não pretende matar o líder supremo iraniana, o aiatolá Ali Khamenei, “por enquanto”.
Com o agravamento das tensões geopolíticas, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira. O barril do tipo Brent (referência para o mercado mundial), com vencimento em agosto, subiu 4,40%, a US$ 76,45. O barril da versão WTI (referência nos Estados Unidos), com vencimento em julho, saltou 4,28%.
Petrobras em alta
No Brasil, os papeis da Petrobras seguiram esse movimento. Às 16h40, as ações preferenciais (que usam a sigla PETR4 e tem preferência no pagamento de dividendos) aumentavam 2,51%. As ordinárias (PETRA3), que dão direito a voto em assembleias), avançavam 3,12%.
O mercado manteve-se ainda em compasso de espera, aguardando as decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos em torno dos juros básicos. As autoridades monetárias dos dois países começaram a se reunir nesta terça-feira e vão anunciar a nova taxa de juros de ambos na chamada “superquarta” (18/6).
What's Your Reaction?






