STF: general pede acareação com Anderson Torres por videoconferência

Freire Gomes afirmou que está morando em Fortaleza e pediu que Moraes autorize a acareação por videconferência

Jun 17, 2025 - 17:30
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STF: general pede acareação com Anderson Torres por videoconferência

O ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para que possa participar da acareação com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres por videoconferência.

O general afirmou que está residindo em Fortaleza (CE). A defesa do ex-comandante solicitou que Moraes abra a exceção para permitir a acareação de forma remota, assim como já havia ocorrido nos depoimentos prestados por ele no âmbito da ação penal que investiga o núcleo principal da suposta trama golpista.

“Ressalta-se, inclusive, que o depoimento anteriormente prestado pelo general Freire Gomes nestes mesmos autos, em 19 de maio de 2025, ocorreu de forma exitosa por meio de videoconferência, o que demonstra a plena viabilidade do formato, sem qualquer prejuízo à instrução processual”, escreveram os advogados do general.

Mais cedo, Moraes havia determinado que o general e Torres fiquem frente a frente no próximo dia 24 de junho, em sessão presencial na sala da Primeira Turma do Supremo. No mesmo dia, uma hora antes, será realizada a acareação entre o general Braga Netto e o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid.

O ministro ainda não decidiu sobre o pedido feito pela defesa de Freire Gomes.

Moraes pede informações ao Google

Mais cedo, Moraes solicitou que o Google forneça os dados do responsável pela publicação da chamada “minuta do golpe” na internet.

O pedido foi feito pela defesa de Anderson Torres, que alegou ser possível encontrar, na rede, um documento idêntico ao apreendido pela Polícia Federal (PF) em sua residência, em janeiro de 2023. Segundo os advogados, a minuta segue disponível on-line.

A defesa sustenta que o conteúdo encontrado na casa de Torres é o mesmo que circula na internet e afirma que uma perícia técnica é essencial para comprovar que o arquivo acessado via “Google” não guarda semelhanças com os demais documentos classificados como antidemocráticos durante a fase de instrução da ação penal.

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