Dono da Camisaria Colombo se apresenta à polícia e é preso

Paulo Jabur Maluf, dono da Camisaria Colombo, foi preso por suspeita de fraude milionária. Irmão dele também foi detido

Agosto 21, 2025 - 17:30
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Dono da Camisaria Colombo se apresenta à polícia e é preso

Paulo Jabur Maluf, um dos donos da Camisaria Colombo, se apresentou à Polícia Civil e foi preso, na tarde desta quinta-feira (21/8). Ele é ouvido na Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

O irmão de Paulo, Álvaro Jabur Maluf Júnior, foi preso na manhã desta quinta. Os dois são alvos de uma operação da Polícia Civil de São Paulo por suspeita de fraude milionária no sistema bancário e ocultação de patrimônio, que envolve a gestora BS Capital. 4 imagensOperação cumpriu mandados na manhã desta quinta (21/8)Delegados fazem coletiva de imprensa para explicar esquema envolvendo Camisaria ColomboLoja da Camisaria ColomboFechar modal.1 de 4

Loja da Camisaria Colombo em Praia Grande, no litoral de São PauloReprodução/ Google Street View2 de 4

Operação cumpriu mandados na manhã desta quinta (21/8)Divulgação/ Polícia Civil-SP3 de 4

Delegados fazem coletiva de imprensa para explicar esquema envolvendo Camisaria ColomboDivulgação/ Polícia Civil-SP4 de 4

Loja da Camisaria ColomboReprodução;/Google Street View

Os agentes cumprem quatro mandados de prisão temporária, sendo dois contra os irmãos e donos da empresa de moda masculina. A polícia também cumpre 12 mandados de busca e apreensão na capital paulista, em Birigui e em Avaré, no interior do estado, além de Brasília.

Até o momento, foram presos: Paulo, Álvaro e Bruno Gomes de Souza, representante da BS Capital. Maurício Miwa, ex-funcionário da Camisaria Colombo e suspeito de participar do esquema, tem um mandado em seu desfavor e permanece foragido.

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Entenda o caso

  • De acordo com a investigação, a BS Capital foi contratada pela Camisaria Colombo para gerenciar pagamentos de franquias, fornecedores e funcionários.
  • Pessoas que trabalham na gestora teriam identificado uma falha na tecnologia — ao realizar um pagamento, o valor chegava na conta de destino, mas não era debitado da conta pagadora.
  • Por meio desse mecanismo, a BS Capital realizou mais de 2.500 transferências em 21 dias, a partir de 1° de outubro do ano passado.
  • O valor total de transferências foi de R$ 26 milhões, mesmo com a empresa tendo somente R$ 5 milhões na conta, segundo o delegado Paulo Barbosa.
  • A polícia ainda investiga como essa multiplicação de dinheiro foi possível.
  • Segundo o delegado Maicon Richard, a investigação começou após uma denúncia feita pela PagSeguro, que identificou um prejuízo milionário em contas mantidas pela BS Capital na plataforma de pagamentos.
  • A Operação Fractal, iniciada em dezembro do ano passado, aponta que o esquema também tinha como objetivo ocultar patrimônio em meio a um processo de recuperação judicial, causando prejuízo a credores e ao sistema financeiro nacional.
  • Além dos principais alvos, são investigadas outras pessoas que teriam sido beneficiadas pelas transferências.

A empresa de roupas masculinas foi fundada em 1917 e possui lojas em todo o país.

O Metrópoles procurou a Camisaria Colombo e não obteve retorno. A reportagem tenta contato com a BS Capital. O espaço está aberto para atualizações.

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