Drones suspeitos voltam a obrigar autoridades a fechar aeroporto na Dinamarca

Policiais observam drones no aeroporto de Copenhague, em 22 de setembro de 2025 Scanpix/Steven Knap via REUTERS Um aeroporto usado para voos comerciais e militares na Dinamarca foi fechado devido à presença de drones suspeitos no espaço aéreo, nesta terça-feira (23). O episódio ocorre dois dias após o principal aeroporto do país, em Copenhague, ter interrompido pousos e decolagens pelo mesmo motivo. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A polícia nacional dinamarquesa afirmou que os drones seguiram padrão semelhante ao observado em Copenhague. Desta vez, o incidente provocou o fechamento do aeroporto de Aalborg, que também funciona como base militar. Autoridades das Forças Armadas disseram que auxiliam a polícia local e nacional na investigação, mas não deram outros detalhes. Os drones foram avistados por volta das 21h44 no horário local (16h44 em Brasília) e desapareceram depois de mais de cinco horas. Três voos foram desviados para outros aeroportos. “É cedo para dizer qual é o objetivo dos drones e quem está por trás deles”, disse um representante da polícia. Na terça-feira (22), a Dinamarca classificou o incidente em Copenhague como um "ataque grave" e relacionou o caso a supostas invasões de drones russos em outros países europeus. Na Noruega, o espaço aéreo do aeroporto de Oslo também foi fechado por três horas na segunda-feira (21), após a visualização de um drone. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que os drones que interromperam voos em Copenhague fazem parte de um “padrão de contestação persistente nas fronteiras”. O embaixador da Rússia na Dinamarca disse na terça-feira que as suspeitas de envolvimento russo no incidente não têm base. Autoridades norueguesas e dinamarquesas mantêm contato sobre os episódios em Copenhague e Oslo, mas a investigação ainda não estabeleceu ligação entre eles, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Noruega. Aeronaves russas Kremlin rebate Trump na ONU e diz que não é 'tigre de papel' Nas últimas semanas, supostas invasões do espaço aéreo da Otan pela Rússia elevaram a tensão na Europa. Confira os episódios a seguir: 9 de setembro: a Polônia anunciou ter abatido drones russos que cruzaram a fronteira com a Ucrânia. Depois disso, forças polonesas passaram a acionar caças próprios e de nações aliadas para proteger o espaço aéreo. 13 de setembro: a Romênia informou ter enviado caças para a região da fronteira com a Ucrânia após drones russos também invadirem seu território. 19 de setembro: a Estônia acusou a Rússia de violar seu espaço aéreo com três jatos de combate. 22 de setembro: voos foram suspensos por quase quatro horas no aeroporto de Copenhague, na Dinamarca, após drones terem sido avistados na região. As autoridades não indicaram suspeitos, mas relacionaram o caso a outros episódios recentes atribuídos à Rússia na Europa. Na terça-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que apoiaria a derrubada de aeronaves militares russas que invadirem o espaço aéreo de países da Otan. Ele disse ainda que os americanos podem ajudar nas ações dependendo das circunstâncias. VÍDEOS: mais assistidos do g1

Sep 24, 2025 - 23:00
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Drones suspeitos voltam a obrigar autoridades a fechar aeroporto na Dinamarca

Policiais observam drones no aeroporto de Copenhague, em 22 de setembro de 2025 Scanpix/Steven Knap via REUTERS Um aeroporto usado para voos comerciais e militares na Dinamarca foi fechado devido à presença de drones suspeitos no espaço aéreo, nesta terça-feira (23). O episódio ocorre dois dias após o principal aeroporto do país, em Copenhague, ter interrompido pousos e decolagens pelo mesmo motivo. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A polícia nacional dinamarquesa afirmou que os drones seguiram padrão semelhante ao observado em Copenhague. Desta vez, o incidente provocou o fechamento do aeroporto de Aalborg, que também funciona como base militar. Autoridades das Forças Armadas disseram que auxiliam a polícia local e nacional na investigação, mas não deram outros detalhes. Os drones foram avistados por volta das 21h44 no horário local (16h44 em Brasília) e desapareceram depois de mais de cinco horas. Três voos foram desviados para outros aeroportos. “É cedo para dizer qual é o objetivo dos drones e quem está por trás deles”, disse um representante da polícia. Na terça-feira (22), a Dinamarca classificou o incidente em Copenhague como um "ataque grave" e relacionou o caso a supostas invasões de drones russos em outros países europeus. Na Noruega, o espaço aéreo do aeroporto de Oslo também foi fechado por três horas na segunda-feira (21), após a visualização de um drone. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que os drones que interromperam voos em Copenhague fazem parte de um “padrão de contestação persistente nas fronteiras”. O embaixador da Rússia na Dinamarca disse na terça-feira que as suspeitas de envolvimento russo no incidente não têm base. Autoridades norueguesas e dinamarquesas mantêm contato sobre os episódios em Copenhague e Oslo, mas a investigação ainda não estabeleceu ligação entre eles, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Noruega. Aeronaves russas Kremlin rebate Trump na ONU e diz que não é 'tigre de papel' Nas últimas semanas, supostas invasões do espaço aéreo da Otan pela Rússia elevaram a tensão na Europa. Confira os episódios a seguir: 9 de setembro: a Polônia anunciou ter abatido drones russos que cruzaram a fronteira com a Ucrânia. Depois disso, forças polonesas passaram a acionar caças próprios e de nações aliadas para proteger o espaço aéreo. 13 de setembro: a Romênia informou ter enviado caças para a região da fronteira com a Ucrânia após drones russos também invadirem seu território. 19 de setembro: a Estônia acusou a Rússia de violar seu espaço aéreo com três jatos de combate. 22 de setembro: voos foram suspensos por quase quatro horas no aeroporto de Copenhague, na Dinamarca, após drones terem sido avistados na região. As autoridades não indicaram suspeitos, mas relacionaram o caso a outros episódios recentes atribuídos à Rússia na Europa. Na terça-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que apoiaria a derrubada de aeronaves militares russas que invadirem o espaço aéreo de países da Otan. Ele disse ainda que os americanos podem ajudar nas ações dependendo das circunstâncias. VÍDEOS: mais assistidos do g1

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