Dupla acusada de matar auxiliar de padeiro no BH senta no Banco dos Réus em Mossoró

O Tribunal do Júri Popular de Mossoró julga nesta segunda-feira 24 de novembro de 2025, os réus João Victor da Rocha Nogueira, 22 anos, e Suianderson da Costa Souza, 24, acusados de matar o auxiliar de padeiro José Carlos Inácio de Lima Filho, 18 anos. O crime ocorreu em 31 de outubro de 2024, na […] O post Dupla acusada de matar auxiliar de padeiro no BH senta no Banco dos Réus em Mossoró apareceu primeiro em Fim da Linha.

Nov 24, 2025 - 10:00
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Dupla acusada de matar auxiliar de padeiro no BH senta no Banco dos Réus em Mossoró

O Tribunal do Júri Popular de Mossoró julga nesta segunda-feira 24 de novembro de 2025, os réus João Victor da Rocha Nogueira, 22 anos, e Suianderson da Costa Souza, 24, acusados de matar o auxiliar de padeiro José Carlos Inácio de Lima Filho, 18 anos. O crime ocorreu em 31 de outubro de 2024, na Rua João Damásio, bairro Belo Horizonte. (Relembre)

A sessão acontece no Fórum Desembargador Silveira Martins, sob presidência do juiz Vagnos Kelly, com início às 09hs. O promotor Ítalo Moreira Martins atua na acusação, enquanto a defesa fica a cargo do advogado Tabajara Caldas e do defensor público Serjano Torquato.

Segundo o Ministério Público, com base na investigação da DHPP. a vítima José Carlos, sem qualquer envolvimento com crimes, foi executado a tiros enquanto caminhava na Rua João Damásio em direção a casa da mãe.

Ele foi interceptado por uma motocicleta na qual estavam os denunciados. Em seguida, sem que lhe fosse permitida uma reação defensiva, foi bruscamente atingido por disparos de arma de fogo, efetuados pelos acusados, indo a óbito em decorrência dos ferimentos provocados pelos projéteis, conforme atestou o Laudo de Exame Necroscópico do então Itep e  juntado aos autos.

Ainda segundo o acervo probatório, o crime fora praticado em cumprimento a um acordo de Suianderson Souza com a Facção PCC, atuante na região onde ele reside, no qual ficou estabelecido que em troca da morte de Pedro Weskley da Silva Marinho, ex-namorado de sua companheira, a ser executada por membros da citada organização criminosa, o denunciado se comprometia a ir ao Belo Horizonte, território dominado por um grupo criminoso rival, e mataria um morador daquela localidade.

Ainda segundo o MPRN, Imagens e dados da tornozeleira eletrônica de Suianderson apontam a presença dele no local do homicídio, levando a polícia até o comparsa João Victor. Depoimentos e provas técnicas sustentam a acusação de homicídio qualificado por motivo torpe. Após interrogatórios, acusação e defesa, os jurados decidem pela condenação ou absolvição em sala secreta.

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