Ex-bailarina do Faustão relembra período sombrio na prisão
A bailarina foi presa após ser alvo de acusações como lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e participação em organização criminosa
A dançarina Natacha Horana, que integrou o balé do Faustão por sete anos, voltou a falar publicamente sobre o período em que esteve detida na penitenciária de Franco da Rocha, em São Paulo.
Em conversa com o podcast PodShape, ela descreveu em detalhes como viveu os quatro meses presa após ser alvo de acusações como lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e participação em organização criminosa.
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Natacha contou que tudo começou de forma abrupta, quando agentes bateram à porta de sua casa. “Chegaram na minha casa em São Paulo e me prenderam. Falaram o motivo: lavagem de dinheiro e associação criminosa. Aí eu perguntei: ‘por quê?’. Eles disseram: ‘pergunta para o seu advogado’. São tão rápidas as coisas […] Eles não dizem nada e eu fiquei sem entender. Fui algemada igual bandida”, relembrou.
No relato, ela afirmou que a chegada à prisão foi marcada por desespero. “Medo, pânico. Pensei: ‘eu posso morrer aqui’. Chegando lá você não dorme, não come, só chora, não pensa. Dividi a cela com 16 mulheres e só tinha lugar para oito. Colchão tinha uns quatro. Vai se virando uma dorme a outra fica acordada e vai revezando”, disse.
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Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana tem pedido de habeas corpus negado pelo STJInstagram/Reprodução
Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana já havia sido presa anos atrásInstagram/Reprodução
Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana - MetrópolesFoto: Instagram/Reprodução
Ex-Bailarina do Faustão conta que foi alvo de abaixo-assinado em atraçãoReprodução/Instagram
Por ter passado por um programa rival e considerado inferior pelas outras dançarinasReprodução/Instagram
A bailarina também destacou a precariedade das refeições. “Comida estragada, fruta podre. É péssima a comida. Eles até têm cuidado para fazer, mas até a comida chegar, às vezes tem trânsito. Chegava muita comida estragada. Às vezes tem calor também. Toda misturada. Passar Natal comendo ovo podre”, relatou.
Segundo ela, os impactos emocionais persistiram após a saída da prisão: “Não desejo isso nem para o meu pior inimigo. Quando eu saí me deu muita depressão, síndrome do pânico. Queria me esconder do mundo”.
A prisão de Natacha ocorreu em dezembro de 2024, na zona sul da capital paulista. Ela tentou três vezes obter habeas corpus na Justiça paulista, mas só conseguiu a liberdade após decisão do Superior Tribunal de Justiça, em março deste ano. O processo ainda segue em andamento.
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