Ex-CEO da Saraiva acusa sócio da Siberian de socá-lo dentro do Einstein

Ex-CEO conta que levava a esposa para visitar a avó internada, quando foi alvo de um soco do empresário, parente da mulher

Agosto 12, 2025 - 14:00
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Ex-CEO da Saraiva acusa sócio da Siberian de socá-lo dentro do Einstein

O ex-CEO da livraria Saraiva, Jorge Saraiva Neto, acusa Dilson Carlos Pereira Oliveira, sócio das lojas de roupas Siberian e Crawford, de tê-lo agredido em um corredor do Hospital Albert Einstein, zona oeste de São Paulo, na noite do último sábado (9/8). A vítima conta que acompanhava a esposa para visitar a avó internada, quando foi alvo de um soco no rosto dado por Oliveira, que é tio da mulher de Saraiva.

Ao Metrópoles, Saraiva explicou que a avó da esposa dele está doente há algum tempo. Por problemas familiares, ele afirmou que a idosa é impedida de ver a neta (mulher de Saraiva) e as bisnetas, que são filhas do casal.

Eles foram até o hospital visitar a paciente, identificada como Valdivina Pereira de Aguiar, para que a neta pudesse rever a avó e a apresentá-la à bisneta de dois anos. No entanto, de acordo com o empresário, eles foram barrados por Oliveira.

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Saraiva contou, ainda, que carregava a filha de 2 anos em uma cadeira de rodas, quando foi vítima de um soco no olho direito. No meio da investida, o agressor ainda teria esbarrado na esposa do empresário, que caiu no chão — três semanas depois de realizar uma cesariana.

“Ele saiu correndo para cima de mim, enquanto eu carregava a minha filha, de dois anos e meio, em uma cadeira de rodas. Ele me deu um soco no olho direito e eu mal pude me defender, porque eu estava com a minha filha, meu maior cuidado foi com ela”, lamentou.

De acordo com o boletim de ocorrência, após a agressão, Oliveira foi contido. A agressão teria sido motivada por um desentendimento do casal com os pais da esposa, Aurora e Dacio Oliveira Pereira, o fundador da Siberian e da Crawford.

O Metrópoles tentou contato com o acusado, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Registro na Polícia Civil

A ocorrência foi registrada como lesão corporal no 89° Distrito Policial (Jardim Taboão). O agredido relatou o caso à polícia e fez exame de corpo de delito, cujo resultado sai em 40 dias.

Conforme a autoridade policial, o caso foi registrado como de natureza não criminal. Para mudança da investigação, a polícia aguarda resultados do exame realizado no Instituto Médico Legal (IML) e provas das agressões.

A reportagem questionou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) sobre o ocorrido, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

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