Exército de Israel faz novos bombardeios em Gaza após acusar Hamas de violar cessar-fogo
Coluna de fumaça sobe no céu da Faixa de Gaza após ataques israelenses em 29 de outubro de 2025. REUTERS/Ammar Awad O Exército de Israel disse nesta quarta-feira (19) que conduziu novos bombardeios contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza por conta de "violações" ao acordo de cessar-fogo que teriam sido cometidas pelo grupo terrorista. Onze palestinos morreram e mais de 20 ficaram feridos, segundo autoridades locais. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo comunicado da pasta, membros do Hamas abriram fogo contra tropas israelenses mais cedo nesta quarta, porém não houve feridos. "Mais cedo hoje, vários terroristas abriram fogo contra a área onde soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) estão operando em Khan Yunis. Essa ação constitui uma violação do acordo de cessar-fogo. (...) Em resposta, as IDF começaram a atacar alvos terroristas do Hamas em toda a Faixa de Gaza", afirmou o Exército israelense em comunicado. A Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, afirmou que 11 pessoas morreram com os bombardeios israelenses desta quarta. O Hamas não se pronunciou oficialmente sobre os novos bombardeios até a última atualização desta reportagem. Esta é a terceira vez que Israel rompe o cessar-fogo desde que o plano de Donald Trump para finalizar o conflito entrou em vigor, há pouco mais de um mês. Em todas as ocasiões, Israel acusa violações do Hamas para justificar sua ação. O primeiro incidente ocorreu em 19 de outubro, e mais de 30 pessoas morreram. Já o segundo ocorreu dia 28 do mesmo mês, quando mais de 100 palestinos foram mortos em "ataques poderosos" ordenados pelo premiê israelense, Benjamin Netanyahu. Em ambas as ocasiões, o governo israelense anunciou a retomada do cessar-fogo horas depois. A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel e mataram mais de 1.200 pessoas e sequestraram outras 250. Em resposta, Israel empregou uma operação militar em larga escala, com invasão terrestre e bombardeios em Gaza. O conflito, em trégua desde 13 de outubro, deixou cerca de 69,5 mil palestinos mortos e mais de 170 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas —a contagem é chancelada pela ONU. Veja os vídeos que estão em alta no g1

Coluna de fumaça sobe no céu da Faixa de Gaza após ataques israelenses em 29 de outubro de 2025. REUTERS/Ammar Awad O Exército de Israel disse nesta quarta-feira (19) que conduziu novos bombardeios contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza por conta de "violações" ao acordo de cessar-fogo que teriam sido cometidas pelo grupo terrorista. Onze palestinos morreram e mais de 20 ficaram feridos, segundo autoridades locais. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo comunicado da pasta, membros do Hamas abriram fogo contra tropas israelenses mais cedo nesta quarta, porém não houve feridos. "Mais cedo hoje, vários terroristas abriram fogo contra a área onde soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) estão operando em Khan Yunis. Essa ação constitui uma violação do acordo de cessar-fogo. (...) Em resposta, as IDF começaram a atacar alvos terroristas do Hamas em toda a Faixa de Gaza", afirmou o Exército israelense em comunicado. A Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, afirmou que 11 pessoas morreram com os bombardeios israelenses desta quarta. O Hamas não se pronunciou oficialmente sobre os novos bombardeios até a última atualização desta reportagem. Esta é a terceira vez que Israel rompe o cessar-fogo desde que o plano de Donald Trump para finalizar o conflito entrou em vigor, há pouco mais de um mês. Em todas as ocasiões, Israel acusa violações do Hamas para justificar sua ação. O primeiro incidente ocorreu em 19 de outubro, e mais de 30 pessoas morreram. Já o segundo ocorreu dia 28 do mesmo mês, quando mais de 100 palestinos foram mortos em "ataques poderosos" ordenados pelo premiê israelense, Benjamin Netanyahu. Em ambas as ocasiões, o governo israelense anunciou a retomada do cessar-fogo horas depois. A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel e mataram mais de 1.200 pessoas e sequestraram outras 250. Em resposta, Israel empregou uma operação militar em larga escala, com invasão terrestre e bombardeios em Gaza. O conflito, em trégua desde 13 de outubro, deixou cerca de 69,5 mil palestinos mortos e mais de 170 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas —a contagem é chancelada pela ONU. Veja os vídeos que estão em alta no g1
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