Guarda Revolucionária do Irã diz ter atacado centro do Mossad em Tel Aviv

Ataque foi reportado por agências estatais iranianas, e Israel não confirmou oficialmente o caso. Conflito entre Israel e Irã entrou no 5º dia nesta terça (17). Ataques iranianos em Tel Aviv, em Israel, nas primeiras horas de segunda-feira (16), no horário local. Ronen Zvulun/Reuters A Guarda Revolucionária do Irã afirmou que atacou nesta terça-feira (17) um centro do Mossad, a agência secreta de Israel, na capital Tel Aviv. O ataque ocorreu durante a madrugada deste quinto dia de guerra entre os dois países. Em comunicado oficial lido na TV estatal iraniana, o exército ideológico de Khamenei disse ter atacado o centro de planejamento de operações do Mossad, além de um complexo de Inteligência militar israelense. "Este centro está atualmente em chamas", afirmou a Guarda Revolucionária sobre o centro do Mossad. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe as últimas atualizações do conflito O governo de Israel não confirmou o ataque e não se manifestou oficialmente sobre o caso até a última atualização desta reportagem. Também não há relatos de danos ao centro do Mossad ou sobre vítimas do ataque. A agência estatal iraniana Tasnim também reportou o ataque, dizendo que foi realizado com jatos da Força Aérea iraniana em espaço aéreo israelense. A Tasnim também publicou o que diz ser fotos do centro do Mossad em chamas, mas que não puderam ser verificadas de forma independente. O conflito entre Irã e Israel entrou no quinto dia nesta terça-feira (17). Desde sexta-feira (13), as trocas de ataques deixaram 248 mortos nos dois países, segundo autoridades locais — 224 no Irã e 24 em Israel. Leia mais abaixo. Conflito entra no 5º dia Israel e Irã intensificam bombardeios no quarto dia de guerra Na madrugada desta terça, a imprensa iraniana informou que explosões foram registradas em Teerã. Bombardeios também foram reportados em Natanz, cidade onde ficam importantes instalações nucleares — a cerca de 320 km da capital. Em meio à escalada de tensões, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antecipou sua saída da cúpula do G7 no Canadá e decidiu voltar para Washington. Já em Israel, sirenes de alerta soaram após a meia-noite, pelo horário local. Em Tel Aviv, foram ouvidas explosões causadas por novos ataques do Irã, segundo autoridades israelenses. O governo iraniano afirma que a ofensiva israelense provocou 224 mortes no país, a maioria civis. Do lado israelense, as autoridades declararam que bombardeios iranianos mataram 24 civis e afetaram mais de 3 mil pessoas, que precisaram deixar suas casas. Os dois países mantêm o discurso de que continuarão atacando e retaliando um ao outro. Enquanto isso, fontes ouvidas pela agência Reuters afirmam que o Irã pediu a Omã, Catar e Arábia Saudita que pressionem os EUA a convencer Israel a aceitar um cessar-fogo imediato. Fontes do governo iraniano disseram à Reuters que Teerã estaria disposto a ser mais flexível nas negociações para um acordo nuclear, caso Israel interrompa os ataques. Nas redes sociais, o chanceler iraniano, Abbas Araqchi, deu sinais de que as conversas podem continuar. “Se o presidente Trump está realmente comprometido com a diplomacia e interessado em pôr fim a esta guerra, os próximos passos serão decisivos”, disse. “Israel deve interromper sua agressão e, na ausência de uma cessação total da agressão militar contra nós, nossas respostas continuarão.” Já Trump afirmou que o Irã rejeitou um acordo para conter o desenvolvimento de armas nucleares e voltou a dizer que o país não pode ter armamento atômico. Ele também declarou que Teerã precisava ser evacuada imediatamente, sem dar detalhes. A escalada nas tensões fez com que o presidente dos EUA deixasse o encontro do G7 no Canadá e retornasse a Washington. Segundo a imprensa americana, Trump deve se reunir nesta terça-feira com o Conselho de Segurança Nacional para tratar do assunto. Na segunda-feira (15), o Pentágono anunciou que estava enviando mais ativos militares para o Oriente Médio. A Casa Branca negou que estivesse conduzindo uma operação contra o Irã. Já o Departamento de Defesa afirmou que a prioridade é defender os ativos americanos na região. LEIA TAMBÉM Netanyahu diz que não descarta assassinar aiatolá Khamenei e sugere que matar o líder supremo do Irã acabaria com o conflito Quem é o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã Andando e com celular na mão: novo VÍDEO mostra sobrevivente se afastando do fogo após queda e explosão de avião da Air India Fumaça e fogo se elevam em uma instalação atingida após um ataque com mísseis do Irã contra Israel, em Haifa, Israel, em 15 de junho de 2025 REUTERS/Rami Shlush VÍDEOS: mais assistidos do g1

Jun 17, 2025 - 09:30
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Guarda Revolucionária do Irã diz ter atacado centro do Mossad em Tel Aviv

Ataque foi reportado por agências estatais iranianas, e Israel não confirmou oficialmente o caso. Conflito entre Israel e Irã entrou no 5º dia nesta terça (17). Ataques iranianos em Tel Aviv, em Israel, nas primeiras horas de segunda-feira (16), no horário local. Ronen Zvulun/Reuters A Guarda Revolucionária do Irã afirmou que atacou nesta terça-feira (17) um centro do Mossad, a agência secreta de Israel, na capital Tel Aviv. O ataque ocorreu durante a madrugada deste quinto dia de guerra entre os dois países. Em comunicado oficial lido na TV estatal iraniana, o exército ideológico de Khamenei disse ter atacado o centro de planejamento de operações do Mossad, além de um complexo de Inteligência militar israelense. "Este centro está atualmente em chamas", afirmou a Guarda Revolucionária sobre o centro do Mossad. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe as últimas atualizações do conflito O governo de Israel não confirmou o ataque e não se manifestou oficialmente sobre o caso até a última atualização desta reportagem. Também não há relatos de danos ao centro do Mossad ou sobre vítimas do ataque. A agência estatal iraniana Tasnim também reportou o ataque, dizendo que foi realizado com jatos da Força Aérea iraniana em espaço aéreo israelense. A Tasnim também publicou o que diz ser fotos do centro do Mossad em chamas, mas que não puderam ser verificadas de forma independente. O conflito entre Irã e Israel entrou no quinto dia nesta terça-feira (17). Desde sexta-feira (13), as trocas de ataques deixaram 248 mortos nos dois países, segundo autoridades locais — 224 no Irã e 24 em Israel. Leia mais abaixo. Conflito entra no 5º dia Israel e Irã intensificam bombardeios no quarto dia de guerra Na madrugada desta terça, a imprensa iraniana informou que explosões foram registradas em Teerã. Bombardeios também foram reportados em Natanz, cidade onde ficam importantes instalações nucleares — a cerca de 320 km da capital. Em meio à escalada de tensões, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antecipou sua saída da cúpula do G7 no Canadá e decidiu voltar para Washington. Já em Israel, sirenes de alerta soaram após a meia-noite, pelo horário local. Em Tel Aviv, foram ouvidas explosões causadas por novos ataques do Irã, segundo autoridades israelenses. O governo iraniano afirma que a ofensiva israelense provocou 224 mortes no país, a maioria civis. Do lado israelense, as autoridades declararam que bombardeios iranianos mataram 24 civis e afetaram mais de 3 mil pessoas, que precisaram deixar suas casas. Os dois países mantêm o discurso de que continuarão atacando e retaliando um ao outro. Enquanto isso, fontes ouvidas pela agência Reuters afirmam que o Irã pediu a Omã, Catar e Arábia Saudita que pressionem os EUA a convencer Israel a aceitar um cessar-fogo imediato. Fontes do governo iraniano disseram à Reuters que Teerã estaria disposto a ser mais flexível nas negociações para um acordo nuclear, caso Israel interrompa os ataques. Nas redes sociais, o chanceler iraniano, Abbas Araqchi, deu sinais de que as conversas podem continuar. “Se o presidente Trump está realmente comprometido com a diplomacia e interessado em pôr fim a esta guerra, os próximos passos serão decisivos”, disse. “Israel deve interromper sua agressão e, na ausência de uma cessação total da agressão militar contra nós, nossas respostas continuarão.” Já Trump afirmou que o Irã rejeitou um acordo para conter o desenvolvimento de armas nucleares e voltou a dizer que o país não pode ter armamento atômico. Ele também declarou que Teerã precisava ser evacuada imediatamente, sem dar detalhes. A escalada nas tensões fez com que o presidente dos EUA deixasse o encontro do G7 no Canadá e retornasse a Washington. Segundo a imprensa americana, Trump deve se reunir nesta terça-feira com o Conselho de Segurança Nacional para tratar do assunto. Na segunda-feira (15), o Pentágono anunciou que estava enviando mais ativos militares para o Oriente Médio. A Casa Branca negou que estivesse conduzindo uma operação contra o Irã. Já o Departamento de Defesa afirmou que a prioridade é defender os ativos americanos na região. LEIA TAMBÉM Netanyahu diz que não descarta assassinar aiatolá Khamenei e sugere que matar o líder supremo do Irã acabaria com o conflito Quem é o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã Andando e com celular na mão: novo VÍDEO mostra sobrevivente se afastando do fogo após queda e explosão de avião da Air India Fumaça e fogo se elevam em uma instalação atingida após um ataque com mísseis do Irã contra Israel, em Haifa, Israel, em 15 de junho de 2025 REUTERS/Rami Shlush VÍDEOS: mais assistidos do g1

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