Hamas anuncia que vai libertar refém israelense de Gaza
Edan Alexander foi capturado em outubro de 2023. Ele é um soldado do exército de Israel e também tem cidadania americana

O Hamas anunciou, neste domingo (11/5), que irá libertar o refém americano-israelense Edan Alexander, que está em cativeiro desde o ataque de 7 de outubro de 2023. A decisão acontece após conversas com representante dos Estados Unidos relativas a uma trégua com Israel na Faixa de Gaza.
Edan Alexander, de 21 anos, foi capturado enquanto servia em uma unidade de elite perto de Gaza.
O chefe exilado do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, disse, em nota, que “como parte dos esforços envidados pelos irmãos mediadores para alcançar um cessar-fogo, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) tem mantido contato com o governo dos EUA nos últimos dias, demonstrando um alto nível de positividade, e irá libertar o soldado israelense com dupla cidadania americana, Edan Alexander, como parte das medidas tomadas para um cessar-fogo, reabrir as fronteiras e entregar ajuda e alívio ao nosso povo na Faixa de Gaza”.
Segundo Khalil al-Hayya, o movimento reafirma a prontidão para iniciar imediatamente negociações intensivas e fazer esforços sérios para chegar a um acordo final que ponha fim à guerra, implementando uma troca de prisioneiros mutuamente acordada e “permitindo que Gaza seja administrada por um comitê profissional independente, a fim de garantir a calma e a estabilidade por muitos anos, além da reconstrução e do levantamento do bloqueio”.
“O Hamas aprecia profundamente os esforços incansáveis dos irmãos mediadores no Estado do Catar e na República Árabe do Egito, bem como dos irmãos na Turquia, ao longo da fase anterior”, afirmou Khalil al-Hayya.
O anúncio da libertação do refém foi feito pouco antes do presidente dos EUA, Donald Trump, visitar o Oriente Médio nesta semana. Trump djsse que não planeja visitar Israel.
Segundo dados do governo israelense, das 251 pessoas sequestradas em Israel nos ataques de 7 de outubro, 58 continuam em cativeiro em Gaza, incluídas 34 declaradas mortas pelo Exército israelense.
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