Justiça determina que Metrô recoloque operadores no monotrilho
Justiça do Trabalho determinou que o Metrô mantenha um operador em cada trem da Linha 15-Prata, o monotrilho da zona leste de São Paulo

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou nessa sexta-feira (22/8) que o Metrô mantenha um operador dentro de cada trem da Linha 15-Prata, o monotrilho da zona leste de São Paulo, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil. A companhia alegou na Justiça que a linha foi concebida para funcionar sem operadores.
Em 2024, o Metrô anunciou que a partir de agosto daquele ano os operadores seriam gradativamente retirados das composições. Os representantes dos metroviários criticaram a decisão, apontando riscos para os passageiros.
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Monotrilho da Linha 15-Prata, na zona leste de São PauloWilliam Cardoso/Metrópoles2 de 5
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Monotrilho da Linha 15-Prata, na zona leste de São PauloWilliam Cardoso/Metrópoles
Entre os 100 funcionários que trabalhavam como operadores, o Metrô disse que cerca de 65 foram “deslocados para atuarem como circulantes, 30 foram transferidos para as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha e 4 tiveram o contrato encerrado por aderir ao Programa de Desligamento Incentivado (PDI)”.
O Sindicato dos Metroviários apontou que o sistema da Linha 15, contratado pelo Metrô, “não comporta a alta demanda, além de inúmeras falhas apresentadas ao longo destes anos de funcionamento”.
Em sua defesa, o Metrô alegou que o monotrilho foi “concebido para operação em grau máximo de automação”.
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A companhia disse também que que a Linha 15 tem sensores avançados e, em caso de anormalidade, procedimentos são aplicados pelo centro de controle. Afirmou ainda que conseguiria resolver situações em que o trem não consiga se movimentar até a próxima estação.
A decisão de obrigar o Metrô a colocar operadores nos trens do monotrilho foi tomada pela juíza Andrea Cunha dos Santos Gonçalves.
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